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Deixar a D. Maria, hein? Vamos nós vêr a quinta... Por aqui, senhor parocho... Estavam defronte d'um velho muro onde cresciam clematites. Amelia abriu uma porta verde; e por tres degraus de pedra desconjuntados desceram a uma rua toldada por uma larga parreira.

Nos sotãos d'essas antigas casas havia accumulações seculares de moveis inutilisados, de miudezas rejeitadas e esquecidas, com as quaes se sepultariam documentos inapreciaveis para a historia da nossa influencia na evolução europeia das artes sumptuarias: cadeiras aluidas e canapés desconjuntados, desusados manicordios, velhos cravos de charão, abandonadas espinetas, em cujo teclado amarellecido se teriam dedilhado as primeiras composições de Palestrina e de Cimarosa; antigos arreios de tiro e de sella, braseiras, perfumadores, lanternas e candieiros de cobre, velhos palmitos contrafeitos de conchas e de pennas, montões de manuscriptos, montões de gravuras, dentes de elephante, ferrugentas clavinas de pederneira; e, entre feixes de cacetes e de chibatas de marmelleiro, talvez, desarticulado e roto, algum d'esses chapeus de sol, que nós fomos os primeiros que fabricámos e que introduzimos na Europa, ou algum d'esses primitivos leques, em quarto de circulo, que os companheiros de Fernão Mendes Pinto trouxeram da China, com os primeiros apparelhos de chá, com os primeiros vasos de porcellana, com as primeiras caixas de sinaes e pastilhas, doando a Roma e a Florença, a Paris e a Londres todos os principaes attributos e os themas fundamentaes de toda a arte da casa e de toda a elegancia feminina da civilisação moderna.

Mira-te no Tejo, princeza das nossas villas: e verás como eras bella e grande, ricca e poderosa entre todas as terras portuguezas. Ergue-te, esqueleto colossal da nossa grandeza, e mira-te no Tejo: verás como ainda são grandes e fortes esses ossos desconjuntados que te restam.

Quasi manhã viu-o a torre nos fins do caminho a cambalear. Cantava indecencias aos zig-zags de dissonantes no luar cançado da manhã. Com chapeladas e gargalhadas saudava com exageros desconjuntados as arvores medrosas que guardam os caminhos. Por vezes julgava-se elegante e andava dois passos sem zig-zags e se esbarrasse em alguma arvore comentava logo sem premeditação: Croia!

Mira-te no Tejo, princeza das nossas villas: e verás como eras bella e grande, ricca e poderosa entre todas as terras portuguezas. Ergue-te, esqueleto colossal da nossa grandeza, e mira-te no Tejo: verás como ainda são grandes e fortes esses ossos desconjuntados que te restam.

Palavra Do Dia

stuart

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