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De uma e de outra, como socalcos ou degraus successivos d'essa platéa de montanhas que se fecha áquem da fronteira portugueza, descem outras serras, entre cujas depressões se precipitam os rios nacionaes do norte: o Minho, que delimita a Galliza, o Lima, o Cávado e o Ave, ao norte do Douro, e ao sul o Vouga e o Mondego.

A ceifeira ergueu da terra a seara e deixou cor de cinza todo o chão. Os frutos coram derradeiras cores nas hastes semi-nuas e vergadas, e os mostos, refervendo capitosos seus túrbidos perfumes traiçoeiros, semeiam nos vilares visões pagãs de bacantes e faunos em delírio. Descem do monte os bandos dos romeiros.

Senta-se pois á sombra de uma arvore, por entre cujas frondes descem as fitas do luar ou as ondulações do sol, porque a arvore póde dar sombra a todos, e porque sobranceiro á arvore fica o céo que é o abrigo universal... Alli tem as suas visões, as suas luctas, alli se retemperam as suas esperanças, e ainda o horisonte tão vasto e tão limpido, sem um contorno que denuncie a architectura dos castellos sonhados na phantasia!

Mas da bocca dos sinos, como d'uma cornucopia emborcada, vão golfando inumeraveis turbilhões d'espiritos fatuos, sylphos de carrilhão, vibrações tornadas fórma que vão e vem, sobem e descem, cabriolam, zigzagueam, rolando, partindo, tornando a ir, e diffundindo-se nos longes em grandes circulos concentricos, onde as figuras se perdem emfim, n'uma bruma côr de cinza.

A decoração das alvas dos Bispos consistia apenas em certos ornatos em volta do pescoço, nas extremidades das mangas e no bordo inferior; além de duas orlas parallelas verticaes que lembram as augusti clavi dos Romanos, e que descem do pescoço até aos pés, tanto na frente como nas costas. O cinto era geralmente ornamentado com grande luxo.

Vam-se á floresta... Brilham os machados... E os troncos descem, mortos, sobre os rios... Ei-los, na foz que se erguem, espantados, Ei-los no ar, sam mastros de navios... Depois, ó dia grande! eu vejo o Povo da minha Terra á beira-mar chorando...

Ao fogo d'este segundo e divino Prometheu, a estatua estremece; a pallida brancura se tinge da côr da vida; o peito palpita; os olhos se voltam para o céo da Grecia, que logo os embebe do seu mais brilhante azul; baixam sobre Venus; ¡parecem attonitos! descem; ¡encontram-se com os de Pygmalião! duas rosas subitas se abrem nas faces; o sorriso, aurora de uma existencia de amores, alvorece em labios nacarados.

O amor na juventude, no sexo que chamamos fragil, porque nós, que nos dobramos a todo o momento a seus pés, lhe esmigalhamos o coração em um circulo de ferro chamado positivismo, realidade e conveniencia, quasi sempre nasce entre lagrimas, lagrimas das que chorava Irene quando repetia baixinho, comsigo, o nome de Fernando; lagrimas que rebentam espaçadas, se demoram nas palpebras, e descem lentas pelo rosto.

A nossos pés descem as anfractuosidades da serra vestidas de espessas matas: as giestas douradas, as bagas carmineas dos medronhos, o rosmaninho, a alfazema, misturando todos os seus aromas inebriantes.

Eu, o christão, o trovador do exilio, Contrario em guerra crua, Mas que não sei verter o fel da affronta Sobre uma ossada nua. Lavradores, zagaes, descem dos montes, Deixando terras, gados, Para as armas vestir, dos céus em nome, Por phariseus chamados. De um Deus de paz hypocritas ministros Os tristes enganaram: Foram elles, não nós, que estas cáveiras Aos vermes consagraram.

Palavra Do Dia

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