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Atualizado: 26 de junho de 2025


Delfim Guimarães apurou, e deixou de manifesto, que o suposto trovador tinha apenas a instrucção rudimentar dos moços fidalgos do seu tempo.

Fecha o livro um curioso estudo sobre a vida de Cristovam Falcão e sua genealogia, certamente o mais completo até agora. Felicitamos Delfim Guimarães pelo seu valioso trabalho que vem deslocar cómodos preconceitos arreigados e abrir novos horizontes aos que se interessam que são todos os portuguezes pelo estudo da litteratura portugueza no periodo aureo d'esta nacionalidade.

Delfim Guimarães publicava o seu livro Bernardim Ribeiro O Poeta Crisfal, em que resume o sabido da biographia do auctor da Menina e Moça, forçando interpretações de versos a significarem os factos que imaginaDo artigo «Movimento Litterario

Limitamo-nos simplesmente a consignar que se Delfim Guimarães revelou uma extraordinaria sagacidade estabelecendo «a priori» a identidade de Bernardim Ribeiro e do auctor de «Crisfal», a fórma cheia de probidade por que procurou «a posteriori» justificar a sua opinião honra não sómente as suas faculdades de investigador, mas tambem o seu caracter.

Percorrendo se, com olhos de ver, e com vontade de acertar com a demonstração explanada por Delfim Guimarães, todas as 200 e tantas paginas do volume em questão, adquire-se o convencimento de que ficaram por terra, uma a uma, «as pedras basilares com que o nome consagrado do sr. dr.

Por isso é que, sem receio de contradicta, nos afoutamos a asseverar que em Portugal ninguem melhor do que Delfim Guimarães conhece o periodo da historia litteraria a que o mesmo assumpto directamente respeita.

Mas remorder-nos-ia a consciência, se cerrássemos a presente noticia, sem significar a Delfim Guimarães a satisfação que nos deu o seu melindroso e arrojado trabalho, e o encanto com que repassamos os olhos pelo ingénuo e delicioso bucolismo dos avoengos da poesía nacional. Formoso livro e serviço memorável. Dr. Candido de Figueiredo O poeta Chrisfal

Sem ser um erudito nem rebuscador d'archivos, Delfim Guimarães, antes de encetar quaesquer pesquizas, teve a maravilhosa intuição ou elle não fosse um poeta de que os admiraveis versos do Crisfal, desirmanados no decorrer do tempo da obra litteraria de Bernardim, constituiam com o poetico romance de Menina e Moça, reflexos d'um mesmo espirito, vibrações d'um unico coração.

Metodizando as provas e a documentação de que o poeta Crisfal não é outro, senão Bernardim Ribeiro, Delfim Guimarães faz minuciosamente a biografia crítica do poeta, estuda e analisa a primeira edição das obras de Bernardim, nos a história e a genealogia do suposto poeta Falcão; e, depois, de nos dar a exegese de numerosos factos e documentos, cerra o seu volume com a reproducção da Carta e da

Se estes não tivessem existido não tomaria vulto até aos nossos dias a lenda do «Crisfal»! Não o enfado mais. Creia-me, com verdadeira estima, S/C. Lisboa, 29-maio/90. Delfim Guimarães

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