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Humildemente confesso que não ha sociedade mais deleitosa e agradavel, do que a de uma mulher que soube envelhecer. A sua conversação instructiva e divertida, é um inesgotavel thesouro de lembranças, anecdotas, observações chistosas e reflexões circumspectas, é finalmente uma revista do passado.

Suave, deleitosa, alegre vista, Donde pendia toda a minha gloria, Por quem na mor tristeza fui contente; Quando será que veja aquelle dia Em que deixe de ver tão grave damno, E em que me deixe tão penosa vida? Como desejarei humana vida, Ausente d'hũa mais que humana vista, Que tão glorioso me fazia o damno!

Ave do azul, é no azul que passa ás vezes, mas tão alto, tão alto, que se por um momento a avistamos, logo os nossos olhos parecem cegar de a haverem acompanhado de baixo n'uma grande avidez deleitosa...

O homem... esse é um mixto de odios, de angustias e vaidades, segundo assevera o nosso viajante Luiz da Silva... Proseguiu o ancião, entremeando de discretas jocosidades a deleitosa conversação, que durou duas fugitivas horas. Não se me abriu ensejo de pedir a Venceslau Taveira licença de o visitar, nem elle me offereceu a sua casa.

Lembre-te que perdi a confiança De ver os olhos teus, e juntamente De todo o bem d'Amor toda a esperança. Lembre-te que por ti de mi ausente A crystallina fonte me he nojosa, Com que ja n'outro tempo fui contente. Que por ti a manhãa clara e formosa Males cada momento me accrescenta; Sendo-me em outros dias deleitosa.

Havia no quarto uma penumbra sedosa e frouxa que refrescava o ambiente inefável e que tornava mais imprecisas, mais vagas, as linhas e as formas do mobiliário. Na pacificação deleitosa tudo repousava docemente.

Não usam de coches, e quatro ou seis que ahi havia eram de castelhanos que seguiam a côrte. Quanto as ruas, em geral, são más e incommodas para andar assim a como em coche, tanto é fácil, deleitosa, e bella a Rua-nova pelo seu comprimento e largueza, mas sobre tudo por ser ornada de uma infinidade de lojas cheias de diversas mercadorias para o uso de nobre e real povoação.

Mas ah! cobra valor; constancia, Amigo: Esforçada razão represe as mágoas, Que a horrenda fantasia, nebulosa Avulta em quadros, em que tudo he negro. Se ella brilho, se a existencia affaga, Debuchando na idéa deleitosa Glorias, prazeres, jubilos, encantos; Tambem nos males nos accurva a mente Com duplicados, horridos pavores.

Leda serenidade deleitosa, Que representa em terra hum paraiso; Entre rubis e perlas doce riso, Debaixo de ouro e neve côr de rosa; Presença moderada e graciosa, Onde ensinando estão despejo e siso Que se póde por arte e por aviso, Como por natureza, ser formosa; Falla de que ou ja vida, ou morte pende.

Abriu um dos seus livros velhos, intitulado Do sitio de Lisboa etc. por Luiz Mendes de Vasconcellos, e leu: «...E assim, de todo o territorio de Lisboa, parece que da terra, fontes e rios, respiram suavissimos vapores, amigos da natureza humana; porque é coisa certissima que a benignidade dos ares d'este sitio, não é por natureza deleitosa, pelo seu temperamento, mas de grandissimo proveito para algumas doenças, etc...»

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