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Atualizado: 6 de junho de 2025
Os teus cabellos, quando os deixas cair destrançados sobre os hombros de marfim, agitados pela brisa vespertina que vem confidenciar comtigo á janella, que olha para o occidente, esses cabellos louros, extensos, são como as cordas de uma harpa, em que as imagens incoerciveis de teus pensamentos vêm fallar do céo, do amor, no frémito ligeiro, quasi imperceptivel das vibrações que só tu comprehendes.
Se não me respondes direito, por alma de minha mãe te juro, e sabes que nunca jurei em vão, que deixas aqui a pelle pelos nós d'essa corda, ou os ossos na vara do meu cajado... Sôr Antonio, por quem é!... Por quem sou mesmo. Prometti, e costumo cumprir. Nunca lhe fiz mal... Hum! Nem bem!... Vamos! Cabeça alta e lingua solta. D'onde vens?
Não te detenhas mais, vem ja cortando Com teu candido peito as brancas ondas, Escumas menos brancas levantando. Indaque seja pobre pescador, Não sei se em desprezar-me muito acertas, Pois rico do amor teu me fez Amor. Porque deixas de vir? porque duvídas? Por ventura d'algum meu companheiro? Toda a noite pescárão, e primeiro Querem dormir a sesta nesta praia, Que o barco polo mar levem ligeiro.
O teu nome, fallar n'elle, Só fallar n'elle é tão dôce Como se um oleo nos fosse Escorrendo pela pelle. Olha como todas ellas Te estimam tanto, as donzellas. Sou tua, leva-me, vamos. E nós, que te não largamos, Te iremos correndo atraz Pelo rasto de perfume, Que deixas por onde vás, Das pomadas com que dás No corpo, como é costume. Já el-rei me manda entrar Para a sala do jantar.
Na mulher que deixas, cuidas que te fica a santa companheira do Eden que a tua candura via na terra, aberto ao amor sem mancha, convidativo de santos gosos.
101 "Deixas criar
Guiada por luz ingente D'esse fanal que não mente, Já p'ra ti desprende o vôo... Oh! quem tem essa luz querida, Não tem outra promettida, Não pode amar outra vida... Senhor! eu busco-te... eu vou! Coimbra, 1861 Além na solidão, sobre os desertos, Tu só te ergues altiva e apontas céos; E deixas, sobranceira ás tempestades, Rugir de um mar de areia os escarcéos! Tu só! Quem te creou?
90 "Qual vai dizendo: "Ó filho, a quem eu tinha Só para refrigério, e doce amparo Desta cansada já velhice minha, Que em choro acabará, penoso e amaro, Por que me deixas, mísera e mesquinha? Por que de mim te vás, ó filho caro, A fazer o funéreo enterramento, Onde sejas de peixes mantimento!"
D. Luiz proseguiu sem a escutar: Mas que te importas commigo? Eu estou velho; as cabeças na minha idade vergam muito para a terra, pesam demasiado, não se póde exigir de umas mãos jovens a tarefa de as sustentarem. Ainda se fossem as de uma filha! Mas para que vieste? Julgas que me deixas forte? Estás enganada. Esta vida em mim é ficticia.
Mas se as Infantas deixas indefezas Trahes a jura que déstes ao rei morto!... Esta duvida, porém, não angustiára a alma d'esse Tructesindo rude e leal que o Fidalgo da Torre rijamente modelava.
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