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Atualizado: 18 de outubro de 2025


Perdoem-me as deidades, mas tu diva Que no liquido marmore es gerada, A luz dos olhos teus, celeste e viva, Tens por vicio amoroso atravessada: Nós petos lhe chamâmos: mas quem priva De luz o dia, baixa e socegada Traz a dos seus nos meus, qu'eu o não nego, E com toda esta luz sempre estou cego.

ALICUTO. Vós humidas deidades deste pégo, Tritões ceruleos, Próteo, com Palemo; Vós, Nereidas do sal em que navego, Por quem do vento as furias pouco temo; Se ás vossas sacras aras nunca nego O congro nadador na do remo, Não consintais, que a musica marinha Vencida seja aqui na lyra minha.

Ali estam das deidades as figuras Eſculpidas em pao, & em pedra fria, Varias degeſtos, varias de pinturas, A ſegundo o Demonio lhe fingia. Vem ſe as abominaueis eſculturas, Qual a Chimêra em membros ſe varia, Os Chriſtãos olhos a ver Deos vſados Em forma humana eſtam marauilhados.

Enganas-te, Perversa, os Ceos a escudão; De Lysia puro Insenço aos Numes sóbe, arde em virtude, inflamma-se na Gloria; Moral, Religião, saudavel Jugo, Que péza aos Impios, que aos Iniquos péza, Nunca foi grave a Lysia, Heróe supremo, Que he na Terra, o que he Jupiter no Olympo, Aqui, não com violencia, e não com arte, Mas pelo exemplo morigéra os Lusos, menos, que as Deidades, venturosos.

E por iſſo do Olimpo ja fugi, Buſcando algum remedio a meus peſares, Por ver o preço, que no Ceo perdi, Se por dita acharey nos voſſos mares: Mais quis dizer, & não paſſou daqui, Porque as lagrimas ja correndo a pares Lhe ſaltarão dos olhos, com que logo Se acendem as Deidades dagoa em fogo.

Palavra Do Dia

encaixilhavam-se

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