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O conde d'Abranches tomou outra conclusão, ás dos outros que apontei em todo contraira, allegando e tocando com largas palavras, muitas causas, razões e exemplos de Principes passados, porque não devia esperar cerco, e outras tantas para não dever andar pelo reino, especialmente com tão pouca gente, que muitas partes pela estreiteza dos passos, e pelo grande poder d'El-Rei, se podia atalhar e acolher no meio com muita deshonra sua, e assinado perigo seu e dos seus.

Mão na espada, a entrever combates, a alma pura, bello, d'essa estranha e amarga formosura Que o fim proximo imprime aos vencidos da Sorte, Vae na tolda a sonhar, sonho feito em pedaços! Paes d'Abranches voltou com a noiva nos braços, Elle... voltou tambem, mas nos braços da Morte! Este nunca buscou, na lucta ingloria, fama Ou proveito. A Ambição, mesmo a mais alta e pura, Nunca o cegou.

A este tempo chegou tambem a Lisboa, que vinha de Ceuta, o conde d'Abranches, que sobre todos era grande servidor e muito amigo do Infante D. Pedro, e publico amigo do conde d'Ourem, e em sua chegada não foi então d'El-Rei e de sua côrte assi agasalhado e honrado, como seus serviços presentes e merecimentos passados requeriam.

Como o conde d'Abranches tambem logo foi morto, e como acabou como esforçado cavalleiro, e do que se mais seguiu no cabo da batalha

Como o Infante D. Pedro e o conde d'Abranches consagraram ambos de morrer um quando o outro morresse

Porque para o proposito com que de suas terras o duque partira, e para a muita gente que comsigo trazia, sempre os seus na côrte afirmaram que o Infante D. Pedro por sua pouca força não ousaria de o cometer, nem lhe defender o caminho. Dando a entender que as mostranças de resistencia que o Infante fazia, eram tudo rebolarias do conde d'Abranches, porque n'estes feitos se governava.

Porque na culpa do engano e desterro da Rainha sua madre, e em outros desmandos que por morte d'El-Rei D. Duarte no reino se fizeram foram ambos causadores e participantes, mas como isto era falso, não damnava na limpeza do Infante D. Anrique. Vinda do conde d'Abranches ás côrtes

E por tanto trabalhavam de poer El-Rei por qualquer maneira que podessem, no derradeiro gráo de odio e imizade contra o Infante. Como o Infante D. Anrique entendeu nas cousas do Infante D. Pedro para seu favor, e assi o conde d'Abranches

Ora, no episodio dos doze de Inglaterra, Camões apenas nomeia um , que «Magriço se dizia». Onde o poeta falla do conde de Avranches é no canto IV, quando descreve a batalha de Aljubarrota. E ahi é que lhe troca o nome. Vejamos: E da outra ála que a esta corresponde, Antão Vasques de Almada é capitão, Que depois d'Abranches nobre conde, Das gentes vai regendo a sestra mão.

Aqui fez El-Rei de França conde d'Abranches D. Fernando d'Almada, filho do outro conde Alvaro Vaz d'Almada, que morreu na batalha com o Infante D. Pedro, como atraz fica. De como foram a Roma embaixadores d'El-Rei de França e d'El-Rei D. Affonso requerer a despensação para poder casar com a Rainha D. Joana sua sobrinha