Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 20 de julho de 2025
De repente a porta gemeu docemente, elle entrou. Vinha do campo. Tinha colhido para mim um pequenino ramo de flôres miudas das sebes. Veio apoiar-se nas costas da minha cadeira, e deixou-m'as cahir no regaço... Depois, fallando-me baixo, junto da face: Andei todo o dia a pensar em si, á travers champs.
E porque não fecha o leitor os ouvidos quando está escutando uma melodia de Bellini, e os olhos quando está vendo um quadro de Raphael? Eu, com um charuto na bocca, docemente recostado na minha cadeira, aspirava os perfumes do ambiente, sem me importar com as provocações do papel, com as agitações da tinta, e com as suggestões da penna.
Ernesto tinha entre as suas as mãos de Amparo, que apertava docemente, escutando ao mesmo tempo aquella voz encantadora que tão suavemente lhe vibrava no coração. Nunca experimentára um prazer tão completo, uma felicidade tão ineffavel.
Pois que venha, senhora, em tal momento, Um meigo olhar bondoso Alegrar do teu rosto o firmamento Como o divino traço luminoso. CLAUDIA com uma risada: Não faças poesia, que Virgilio Mandou lançar a sua Eneida ao fogo! Começas muito mal. Por um idilio!... Do teu poema a sorte pões em jogo... MARIA docemente: Na ironia cruel quanta amargura! Esta hora é suprema.
Mas a alma, que de cá vos acompanha, Nas azas do ligeiro pensamento Para vós, águas, vôa, e em vós se banha. Senhor João Lopes, o meu baixo estado Hontem vi posto em grao tão excellente, Que sendo vós inveja a toda a gente, Só por mi vos quizereis ver trocado. O gesto vi suave e delicado, Que ja vos fez contente e descontente, Lançar ao vento a voz tão docemente, Que fez o ar sereno e socegado.
Um sim, resoa docemente no ouvido do namorado e tem a encantadora poesia do mez de Maio com os seus perfumes, as suas flôres, e o harmonioso canto das aves; um não, tem a aridez do deserto, a melancholia da desgraça, a solidão da morte. Vou, pois, contar-lhes uma historia sentida, um gemido do coração.
Parece que as cousas, os seres vegetaes, a terra, a luz, tudo está parado, absorto n'uma contemplação, suspenso, escutando, respirando sem rumor! Em baixo está o Mediterraneo, liso como um setim, delicado, coberto de luz. Mais longe vaporisadas, docemente esbatidas nas nevoas azues, as duras fórmas do monte Atlas. Nada se move: apenas ás vezes uma pomba passa, voando com uma serenidade ineffavel.
Outras vezes ainda a saudade levava-o docemente, talvez sem dar por isso, a evocar a memoria do querido amigo morto, de Anthero de Quental.
Quando sorria a infancia docemente Aos olhos infantis da minha esp'rança, Era-me o ceu azul, azul bonança Me enchia o alegre peito, ternamente. Brilhante o espaço, a aurora transparente, Brando o futuro se a illusão avança!... Assim jámais o coração se cança, Mostrando á nevoa fria um sol ardente.
As duas fimbrias de seu véo fluctuavam-lhe docemente sobre os hombros, acarinhando-lhe de cada lado a face. A barra do vestido, relevada de folhos de seda, sussurrava com o movimento. Com ambas as mãos ajustadas sobre a cintura, comprimia as dobras da cachemira que a involvia desde a nuca até ao artelho. Nunca se voltava. Encostava-se ao longo das paredes para evitar o embate dos caminheiros.
Palavra Do Dia
Outros Procurando