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Atualizado: 23 de junho de 2025
Gonçalo recordava apenas confusamente que o terraço da Varandinha dominava uma estrada plantada de choupos, algures, entre o logar da Cerda e a espalhada aldêa de Canta-Pedra, E tomou o caminho velho que desce das carvalheiras do Casal Novo, e penetra no valle, entre o cabeço d'Avellan e as ruinas do Mosteiro de Ribadaes, no solo historico onde Lopo de Bayão derrotára a mesnada de Lourenço Ramires... Ora enterrada entre vallados, ora entre toscos muros de pedra solta, a vereda seguia sem belleza, e cansativa: mas as madresilvas nas sebes, por entre as amoras maduras, rescendiam: o fresco silencio recebia mais frescura e graça dos fremitos d'aza que o roçavam; e tanto era o radiante azul nos ceus serenos que um pouco do seu rebrilho e serenidade s'instillava n'alma.
Chamando-os com enternecimento, Em cá passando mais do nosso lado, São dois amantes, lograrás o intento. Assim que o vento os aproxima, brado: Oh almas d'uma eterna anciedade, Vinde fallar-me, se vos isso é dado. Como um casal de pombas, com saudade Do ninho, vem no ar, d'aza espalmada, Não mais que por impulso da vontade;
Assim animado desta esperança verdadeira, cujo fim naõ foi doloso, vim voando á ventura, por cima de mares immensos, que ví em differentes partes coalhados de navios, que me pareciam formigas d'aza.
A imagem dá um corpo á idéa, e faz com que a vejam os olhos da phantasia. Quando Victor Hugo, n'uma synthese audaz, nos diz que a ave leva o infinito preso na ponta d'aza, vemos de relance a cadeia immensa dos seres, cujos fusis extremos se ligam; que idéa nos desperta a estola do infinito? quando encontrou o sr. Anthero do Quental, em Victor Hugo, uma imagem tão ôca de sentido como esta!
E os anjos que, para o receber, desciam d'aza serena, sobraçando mólhos de Palmas e cantando os Epithalamios, encontravam, em vez d'um Santo, um Satyro, senil e grotesco que de rojos, entre bramidos sordidos, mordia com beijos vorazes a neve, a macia alvura da neve, onde o seu delirio furiosamente imaginava nudezes de cortezãs!... Tudo isto era tratado com uma grandeza sobria e rude que me parecia sublime.
Por vezes, uma gazella saltava: e, d'orelha baixa, estirada e fina, partia no fio do vento... Soltavamos o falcão que voava sobre ella, d'aza serena, dando-lhe a espaços regulares, com toda a força do bico recurvo, uma picada viva no craneo.
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