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Atualizado: 26 de outubro de 2025


Porém os bispos sabiam theologia e direito canonico; os conegos e parochos, alguns sabiam latim; os frades, pelo menos os membros das antigas ordens monachaes, eram eruditos e homens de letras; mas nem os bispos, nem os conegos e curas d'almas, nem os frades entendiam de architectura. Entregaram tudo aos architectos e mestres de obras, que estragaram tudo.

As taboas da lei foram feitas pedaços; se o vê-las partidas te apraz ou disso não curas, antes de o patenteiar cumpria-te restituir-nos as vidas e o sangue de nossos irmãos. Este paiz soffreu tudo por guardar o pacto que jurou, e que também tu juraste: que direito é o teu para approvares que esse pacto seja rasgado? Porque não padecerias alguma cousa a bem dos que tanto padeceram por ti?

Os Physicos, Senhor, não; Que os males qu'em mi estão, São curas que me sobejão. Deite-se; que na verdade Hum corpo, deitado e manso, Descansa á sua vontade. Senhora, esta enfermidade Não se cura com descanso. Todavia, bom será Que lhe fação huma cama. Vamos, filho, para dentro, Em quanto a cama se faz: Repousae como capaz; Que a mi me no centro A pena que assi vos traz.

O marquez «de la Tournelle», dissemol-o , tinha um jornal o «Echo de la Bourgogne», velha folha monarchica, assignada por todos os curas da circunscripção de Saint-Martin. De vez em quando, a amavel marqueza não se dedignava em publicar nas columnas do jornal, na primeira pagina, um elegante artigo em que estimulava habilmente a indolencia do partido realista e em que zombava dos democratas.

Como tinham decidido os directores do «comité», um grande banquete se devia realizar no castello de Tournelle. Toda a nobreza da região tinha sido convidada para este banquete eleitoral que devia destruir a fortuna politica do sr. Ronquerolle, como diria o conde d'Orgefin. Foi convidado o senhor bispo de Dijon, bem como o vigario e quasi todos os curas de Saint-Martin.

Viriatho attendeu o desgraçado doente: Para o teu mal ha um remedio infalivel nas aguas da Fonte de Ouguella. Segue para quanto antes, e fica certo de que te curas. Senhor! disse o hydropico: Eu sou Bovecio; e prometto, quando voltar curado, ser teu soldurio, acompanhar-te nos perigos e ainda além da morte.

«Mas para sua traição e maldade ser mais abonada e espantosa, n'este mesmo tempo começaram a metter o insolente povo em pensamentos de guerra, e defensão da patria para o desmaginarem dos temores, e desconfianças que n'elles viam. Maldade foi esta nunca vista, nem lida em historia antiga, nem moderna, porque, se nos metteram a todos nos contractos, e partidos em que andavam com Castella, fôramos rendidos, ou entregues com menos deshonras, e perdas. Porque não estava Philippe desarrazoado nos partidos, e condições que nos commettia, ainda que nunca as cumprira, como fez a elles; mas estes senhores, para melhor fazerem seu proveito com este rei estrangeiro a quem pretendiam ganhar a vontade, quizeram elles sómente com os seus parentes e amigos ser os que negociassem esta contractação para que o povo (que d'estas meadas não tinha mais suspeitas e receios) na resistencia, e defensão que fizessem lhes acrescentasse a elles merecimentos e serviços para com sua magestade. E, assim, que palliadamente se communicavam todos n'esta conjuração com cartas, e correios muito tempo antes da morte do rei cardeal. E depois d'ella (que é caso de grande espanto) correndo entre elles esta linguagem de chamarem aos da conjuração sisudos, tendo por nescios e doudos a todos os que, não sendo da sua liga, queriam antes morrer valorosamente em defensão da patria que vêl-a entregue por traições e manhas, sem ordem nem justiça, a seus inimigos com perpetua infamia do nome portuguez, chamando aos taes por escarneo os leaes; de maneira que n'este tempo em que o reino ardia em motins e confusões, em temores e esperanças, suspenso e confuso do successo d'este negocio, começaram suas senhorias a ratificar mais seus ardis, e traições com mandarem cartas e provisões por todo o reino ao estado ecclesiastico em que pediam e recommendavam aos prégadores e curas das igrejas que claramente dissessem ao povo nos pulpitos, e suas estações que se animassem á defensão do reino, apparelhassem armas e fortificações nos muros, porque elles tinham mandado prover os arraiaes, e ordenado fronteiros-móres, para o que passaram provisões a fidalgos para isso como foi a D. Diogo de Menezes na comarca do Alemtejo, D. Luiz de Portugal na comarca de Thomar, etc. E assim, com estas falsas mostras de leaes, alvoroçaram o povo a falsas esperanças de liberdade e defensão para de todo ficar perdido, e abatido no futuro. Possivel é que algum dos cinco governadores tivesse santo e leal intento n'este desenho; porque se affirma que alguns lhe resistiram, e que o arcebispo de Lisboa não quiz que dentro da cidade se publicasse, nem prégasse este apercebimento; mas elles todos juntos não fizeram mais n'este negocio da liberdade portugueza que o acima dito, sem metterem mais cabedal ou fazerem mais despezas para este effeito que de papel e tinta.

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