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Verás, verás Marilia Da janella dourada, Que huma comprida estrada representa A linfa cristalina, que pizada Pela poupa que foge Em borbotões rebenta.

A aragem com brando alento Agitava os teus cabellos, E julguei nesse momento Ver-te á flor dos olhos bellos Estremecer cristalina Uma lagrima divina! Sobre o cimo flexuoso Do monte se reflectia Ainda o clarão saudoso Do brando expirar do dia, Quando afogueada rompeu A lua no azul do ceo. Teu seio battia inquieto, E eu senti no coração A chamma do antigo affecto Rebentar como um volcão!

Bafejo algum dos astros, ou propício trouxesse a exaltação da vida triunfante, ou inclemente derramasse a dor, jamais pôde apagar esse sulco vermelho sobre o mar que ali deixara o peregrino ferido. Mais forte que as ondas, a saudade traçou nas águas lúgubre derrota. Em vão os poderes da terra as agitaram provocando-lhes a fúria temerosa! Em vão as repousaram em cristalina calma suavíssima!

A longo da agoa o niueo Ciſne canta, Responde lhe do ramo Philomela, Da ſombra de ſeus cornos nam ſe eſpanta Acteon nagoa criſtalina & bella: Aqui a fugace Lebre ſe leuanta Da eſpeſſa mata, ou temida Gazella, Ali no bico traz ao caro ninho, O mantimento ô leue paſſarinho.

Ao passarmos por ella, contemplámos Como triste e sósinha dimanava, E apreciámos n'ella a Natureza, Quão prodiga em seus bens offerecia N'aquella sua obra, tão propicia, O dôce refrigerio ao viandante, Libando a cristalina e pura lympha; Mas, faltava-lhe o meio que fizesse Chegar a tanto a sua utilidade, Pois que em breve bacia pedregosa A lympha de cristal se concentrando, Deslisa-se depois, á par seguindo Por junto do caminho, ao morro junto.

E na fresqueira um rico e secular thesoiro Ambrosias ideas velhissimas, côr do oiro, Mormuram baixo em voz cristalina e maviosa Uma canção de amor entre um beijo e uma rosa, E em que a rosa abre ao beijo as petalas vermelhas Sob frèmito alado e diaphano de abelhas.

distantes e bem longe do povoado, encontraram solitaria á beira de um caminho uma casa palhaça, d'onde vinha o som rythmico do trabalho de um tear; de uma rocha que estava perto manava um jacto de agua cristalina, que fazia gosto beber. Emquanto matavam a sêde, escutaram a cantiga, que tomou para ambos o valor de um vaticinio; cantava uma pobre mulher *Ao tear*

Vel-a depois pensativa, Quando tibio o sol declina, Na corrente cristalina Os olhos negros fitar! Vagas sombras de tristeza Que vem toldar-lhe o semblante, São tão bellas nesse instante, Dizem tanto sem fallar!

Naquele repontar da manhã, o alto céu era de uma limpidez cristalina. Evolava-se de toda a banda um perfume virginal de dulcíssima paz, e pelas ramagens verdejantes a volata suavíssima dos ninhos começava, como uma saudação ao dia que vinha rompendo. No altar das laranjeiras, florido como em Domingo de festa, o rouxinol cantava a missa de alva.

Ás vezes alongava os olhos pelo horizonte, que as torres de Mafra recortavam ao longe, esfumando-se como no fundo de um quadro. Em torno de mim havia uma placidez profunda: as arvores e as pedras, companheiras unicas do casal, pareciam adormecidas ainda na frescura cristalina da manhã.

Palavra Do Dia

esbrugava

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