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Atualizado: 6 de junho de 2025
Aquelles que assim nos tratão, e insultão são acclamados, e tidos em conta de espiritos pensadores, amigos do bom siso, e defensores da verdade, e até redemptores da oppressa razão, que sabem magistralmente purgar-se a si, e aos outros de preoccupações defendendo-os dos ataques da ignorancia, do fanatismo, e infantil credulidade.
Uma das coisas mais notaveis acêrca da credulidade dos nossos antepassados no seculo XVII, é um alvará datado de 15 de outubro de 1654, impresso no Jornal de Coimbra e citado por J. P. Ribeiro, em que se dá licença a um soldado, que dizia ter o dom de curar com palavras, para continuar a fazer uso d'esta estupenda habilidade com a obrigação de empregar o seu prestimo em beneficio dos militares que d'elle houvessem mister.
Não me considero de uma credulidade parva, sr. commendador, mas a Cezar o que é de Cezar. Se Tristão, tem ou não desejo de entrar na sociedade precedido por um titulo, não me atrevo a dizel-o, o que lhe affianço, é que, se realmente tem esse desejo, não é elle o movel da sua caridade.
E quanto lhe não deve a Humanidade! Recordemos, meus irmãos, que nossa Mãe, com aquela adivinhação superior que mais tarde a tornou Profetiza e Sibila, não hesitou, quando a Serpente lhe disse, coleando entre as Rosas: «Come do fruto do Saber, que os teus olhos se abrirão, e serás como os Deuses sabedores!» Adão teria comido a serpente, bocado mais suculento. Nem acreditaria em frutos que comunicam a Divindade e Sapiência, êle que tanta fruta comera nas árvores, e se conservava insciente e bestial como o urso e o auroque. Eva, porêm, com a credulidade sublime que sempre no mundo opéra as transformações sublimes, comeu logo a maçã, e a casca, e a pevide. E persuadindo Adão a que partilhasse do transcendente pômo, muito dôce e enredosamente o convenceu do proveito, da felicidade, da glória e da fôrça que dá o Saber! Esta alegoria dos poetas do Génesis com esplêndida subtileza nos revela a imensa obra de Eva nos anos dolorosos do Paraíso. Por ela Deus continua a Criação superior, a do Reino espiritual, a que desenrola sôbre a terra o lar, a família, a tríbu, a cidade.
Era então que eu respondia ás cartas apaixonadas de Maria, e perguntava a minha mãi se já tinha conseguido amollecer o duro coração de meu pai. Respondia-me que esperasse, e Maria respondia-me que esperava uma de duas cousas, que ambas lhe serviam: sahir da sua cella para mim ou para a sepultura. Os meus amigos viam estas cartas, e riam-se da minha credulidade.
Como evitar nos animos propensos ás maravilhas do extraordinario, do longinquo, do indefinido, os effeitos das narrativas dos que voltam da America opulentos ou remediados? Sobre a tela de factos mais ou menos inexactos borda a imaginação idylios e a credulidade milagres.
«Ai, Madre Angelica, morro de saüdades pela minha filha. Trocaram-ma. Não é esta! Como fui castigada, Santo Deus! E a freira, sinceramente surpreendida na sua credulidade ingenua: «O que me diz?! Então a Christina não é a sua filha?... Será possivel?!...
*Crenças populares portuguesas ou Superstições populares* *Crenças populares portuguesas* Todas as nações tanto antigas como modernas teem sido sujeitas á doença moral chamada credulidade.
Era por essas terras, poucos annos ha, geral e profunda a credulidade de apparições, phantasmas de almas do outro-mundo, Moiras encantadas, thesoiros escondidos e lobis-homens; e ainda hoje a mór parte dos moradores acredita nos esconjuros, feitiços, bruxarias, adivinhações, e virtudes de certas praticas e fórmulas, para curar ou empecer.
A este respeito quero referir a V. m. hum successo moderno, para confirmar que antes me hey de curar com hum Cirurgiaõ de experiencia, a quem assista hum raciocinio claro, do que com hum Medico máo, que naõ tenha outro discurso mais, que para entender muito ao pé da letra huma infiada de afforismos de Hypocrates, e sentenças de outros membros graves, restauradores da antiga Medicina, a quem como oraculos recorrem, e de que tem feito na memoria hum bom deposito para comprarem a credulidade do vulgo ignorante.
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