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Atualizado: 6 de junho de 2025


Arthur Soares, que eu sabia cheio de um sublime affecto por minha irmã... Quiz pôr entre nós o impossivel, para conter-me, e fingi entregar-me ao vicio... Fui salva da minha temeridade, por uma affeição das que raramente os homens sabem ter... Esta dedicação, a que não tinha o menor direito, fez-me descobrir um novo rumo no sentimento que eu havia considerado immutavel!... Mas como fazer semelhante confissão?!... Segui o homem que amava, e ao qual devo a conservação da minha honra, na intenção de lhe dar a vida, como lhe havia dado o coração... Deus concedeu-me a ventura desejada... Crês agora em mim, Lencastre?...»

Crês, porventura, que é bello e generoso assentares-te em um throno que a relé do povo conspurcou de lodo e de infamia? A plebe era forte: embora. Mais forte era o tyranno de outrora, e baqueiou por terra. Devias deixar aos maus a consummação do seu crime e não o sanctificares tu. Devias confiar na Providencia, e arrojar de ti o manto de ignominia que sobre os hombros te lançavam.

Homem, que crês na effectiva vigilancia da Providencia, responde-me: Se Assucena vai innocente a resvalar n'um abysmo, quem lhe dará a consciencia do erro? A perdição? Seja. Mas esse remorso tardio que lhe presta? A contrição? Seja. E, se ella morrer, blasphemando? O inferno?... Valha-nos Deus!........................................................... A fuga de Assucena não admittia conjecturas.

Sim, sim, agradeço-te de todo o meu coração o sacrificio... Sacrificio! nenhum, Marianna! Tu não crês que és para mim a primeira mulher, que não tens uma rival que possa mais que a tua vontade? Queria acreditar; mas tu... Eu que? Sou fraco... sou um miseravel ludibrio do destino; mas tu vences esse destino, quando queres...

Riram-se de mim? perguntou elle Tu de certo não ririas, meu Taveira! Se riram! que desproposito! Que ha em ti provocador de riso? Entre-lembro-me de ter dito não sei quê a essa senhora... O que foi está-me fazendo a impressão de um mau sonho. Disseste-lhe que eras infeliz. Tu crês que a infelicidade faça rir alguem?

71 "Corrupto e danado o mantimento, Danoso e mau ao fraco corpo humano, E além disso nenhum contentamento, Que sequer da esperança fosse engano. Crês tu que, se este nosso ajuntamento De soldados não fora Lusitano, Que durara ele tanto obediente Por ventura a seu Rei e a seu regente?

Elysa, eu bem comprehendo que tu antes quizeras que o teu amante ausente praguejasse a terra que lhe rouba a sua Elysa; crês que a delicadeza do sentimento pedia antes isso, seja assim: mas consente aos poetas mais uma liberdade, deixa-os dizer o que os outros calam por traiçoeiros; não vale mais esta franqueza?

E tudo o que tu crês fingida gravidade

Asseguras-me o triumpho; mas o perdão do crime podes tu assegura-lo?" "Verme, que te crês livre! atalhou com voz solemne o fakih. Verme, cujos passos, cuja vontade mesma, não são mais do que frageis instrumentos nas mãos do destino, e que te crês auctor de um crime! Quando a frecha despedida do arco fere mortalmente o guerreiro, pede ella acaso a Deus perdão do seu peccado?

Que te importa a ti a vida ou a morte de um vagabundo de Galilêa?... Se tu não queres, como dizes, vingar deuses cuja divindade não respeitas, como pódes querer salvar um propheta cujas prophecias não crês?... A tua malicia é outra, romano! Tu queres a destruição de Judá!

Palavra Do Dia

desprendêl-a

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