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Deu sinal a trombeta Neptunina Aspero, forte, atrós, e formidavel: Nas cabesas as grenhas se arripiaõ, Bate mais forte o corasaõ nos peitos. Comesaõ-se a mover as longas alas; O medonho alarido se levanta; Daõ fogo os mosqueteiros; da descarga Sobe rapido aos Ceos enovelado O denso negro fumo; c'o estampido Os cavernozos montes retumbando Enxem tudo de orror.
Como quem d'um perigo ilezo escapa, Que fica longo tempo, em dezabafo Do aflito corasaõ que á présa bate, Cansado respirando, e da garganta A fala desprender livre naõ pode; Asim depois de um pouco estar ant'ele Descansando arquejante, e fadigada, D'est'arte entre ipotéticos enfados Zangada a Mosa apócrifa responde: Ah Senhor! que me dis? Sabe os trabalhos Q'ese burro nos deu?
Entaõ tres vezes que dirije os pasos Da porta ao lumiar, tres vezes dentro Se torna perturbado, inquieto, mudo. Preságo o corasaõ dentro no peito Agitado lhe bate: mil lembransas De montaõ o atacaõ: anda, pára, Nem sabe a decizaõ que tomar deva. Mas se o que tem de ser, tem muita forsa, Com eroico valor tanto imbecilho Rompendo finalmente a estrada avansa. Vai a ultimarse a empreza.
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