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Outras objecções existiam, com relação ao convenio anglo-brazileiro sobre o trafico de escravos, e desde o momento em que os dous tratados tinham sido ratificados pelo Imperador do Brazil, fizera-se quasi mister adoptal-os ou rejeital-os in totum, não sendo correcto para os principios diplomaticos inglezes procurar alterar certos artigos por meio de novas instancias confiadas ao plenipotenciario que os negociára, desviando-se das suas instrucções.

N'este convenio ou tratado vieram posteriormente fundando-se todas as pretenções dos soberanos portuguezes á posse da Galliza, e d'aquella parte da Castella-velha geographicamente denominada Terra-de-Campos: territorios que o conde D. Henrique soubera ganhar para si na disputa da herança de Affonso VI. Tres annos apenas gosou o conde a posse d'esses seus dilatados dominios.

O convenio entre os dois condes tinha por fim evitar que a coroa de Affonso VI passasse para o infante D. Sancho filho de Zaida Ibn-Abed, que alguns tratavam como esposa do imperador.

Bastará portanto transcrevel-o em extracto; e a fim de o fazer de um modo insuspeito, será elle o mesmo que se apresentou n'um jornal, que usando de um titulo que significa competencia, manifestou sempre opinião tão adversa ao tratado, a ponto de o qualificar de monstruoso e iniquo convenio.

D. João I fez com Inglaterra o primeiro convenio secreto, mas era de pirataria e de heresia, cujos vicios minavamos thronos de Hollanda e da França, da Bretanha e de Londres, como é sabido e se estendia por meio de ramificações secretas por toda a Europa, e bebia as falsas idéas da santa acclamação de D. João I. Esta seita ou partido foi inaugurado pelo mesmo demonio no tempo em que Juliano se fez truão e ridiculo para depôr o papa de sua soberana cadeira e para o entregar, como então se dizia ao mais desvanecido principe que havia de surgir para governar o mando e para resuscitar os immortaes.

N'este convenio a superioridade estava do lado de D. Urraca, que era de direito soberana da terra governada per D. Tareja, e que esquecia injurias e offensas gravissimas. A viuva de D. Henrique teve de reconhecer a supremacia da irmã, e nas côrtes reunidas em 1115 em Oviedo assignou como infanta em seu nome e de seus filhos.

Lendo-o, convenci-me de que a alta razão de v. ex.^a reluctava contra a obra fatal do convenio, e de que a voz dos sophistas, que v. ex.^a suppunha ouvir do lado do futuro, era a da propria intelligencia, que condemnava a illusão em que se transviara. Tentando persuadir a Soberana, v. ex.^a, sem talvez o saber, persuadia-se a si proprio.

Como no convenio se estabelecia o principio de que ambas as Partes promoveriam novas allianças em reforço e para o fim da que entre si formavam, e como a de Castella era seguramente a que mais convinha obter, procurava-se attrahir e estimular o Trastamara offerecendo-se-lhe os territorios que do lado de Murcia se conquistassem, ou aquelles a que mostrasse ter direito a Corôa Castelhana, do lado de Molina.

Tinham passado outros dez annos sobre a minha impenitente incredulidade. Quasi esquecera o debate que o convenio celebrado com França sobre este assumpto suscitara na imprensa, debate em que a consciencia me fizera acceitar um papel talvez odioso; o de adversario, não da causa das letras, mas da causa da industria litteraria.

A entidade contrafacção não existia legalmente para nós antes da promulgação do convenio: os livros franceses reimpressos na Belgica eram o mesmo que os legitimos: eram o mesmo que os livros italianos, allemães, hespanhoes, ou ingleses, impressos em Paris pelos summos sacerdotes da religião da propriedade litteraria.

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