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Atualizado: 12 de maio de 2025


Vês, outro Conde está, que representa Em terra Marte, em forças e ousadia; De poder defender se não contenta Alcácere da ingente companhia; Mas do seu Rei defende a cara vida, Pondo por muro a sua, ali perdida.

Certo é logo que o ouro ama, e a elle quer, e com elle se deleita o avaro e cubiçoso; que, se o desejára para o empregar em o que com elle se alcança, perdera o primeiro nome, e podera merecer o de rico, prudente, e liberal: porque o ouro, e as riquezas, como diz S. Leão Papa, não são boas de si, nem más; mas o bom ou mau uso d'ellas engrandece, ou desacredita a quem as possue: e assim não é rico o que muito tem, senão o que com o que tem se contenta: e não ha maior pobreza, que, por empregar o desejo em um baixo metal, que sem bom uso não presta, deixarem os homens o muito que com sua valia poderam adquirir.

E que sentimento de responsabilidade tem uma nação que, no seu desapego profundo ao que de perto lhe deve tocar, se contenta com o sorrir á carencia de todas estas responsabilidades?

Pella gente Galega, & Castelhana, Desse bom Rey Ramiro o esforçado, Dos quais Reys ambos, a Historia emana. Recebe pois Senhor esclarecido, A obra, que o Author te apresenta, Com amor, humildade, & cortesia. Como que se desculpa de atrevido. O que por paga toma, & se contenta, Por servir a tam alta Senhoria.

Et fuit expresse conventum et in pactum deductum inter dictos dominum ducem et dictos procuratores seu ambaxiatores predictos et expresse retentum per ipsum dominum ducem quod, si dictus dominus rex Portugalie non fecisset dictam ratificationem sicut supra dictum est hinc ad dictum festum beati Martini hyemalis proxime instantis, quod hujuscemodi lige tractatus, promissiones, pacta, juramenta, homagia et fides, et generaliter omnia et singula in hoc presenti instrumento contenta, sint venitus cassa et vana et ipso jure nulla, irrita in omnibus et per omnia pro non facta, ac si de predictis nunquam fuiset factum verbum.

Quantas vezes amor de tantos anos Abrandára qualquer vontade isenta, Se em Nymphas corações houvesse humanos! Mas quem de seu cuidado se contenta, Offereça de longe a paciencia; Que Amor d'alegres mágoas se sustenta. Que o moço Idalio quiz nesta sciencia Que se compadecessem dous contrários. Diga-o quem tiver delle experiencia.

De alcançar outro bem cesse a porfia; Cesse todo applicado pensamento De tudo quanto contentamento, Pois contenta ao corpo a terra fria. Não cuides tu que o justo Julgador Deixará tuas culpas sem tormento, Nem que passando vai o tempo lento Do dia de horrendíssimo pavor. Não gastes horas, dias, mezes, anos, Em seguir de teus damnos a amisade De que despois resultão mores danos.

Ditoso aquelle, que co'o ferro antigo Lavra os campos do pae, e se contenta, Nos seus mólhos atando o louro trigo! Este a furia do mar não exprimenta, Nem corre, por achar a pedra rica, A estranha praia, que outro sol aquenta. Onde, quando a esperança o fortifica Em adquirir mais ouro e mais riqueza, Ouro, esperança, e vida a muitos fica.

A hum Cochim, & a outro Cananor, A qual Chale, a qual a ilha da pimenta, A qual Coulão, a qual Cranganor E os mais, a quem o mais ſerue & contenta Hum ſo moço, a quem tinha muito amor, Deſpois que tudo deu, ſe lhe apreſenta, Pera este Calecu ſomente fica, Cidade ja por tracto nobre & rica.

15 "Em torno o cerca o Reino Neptunino, Co'os muros naturais por outra parte; Pelo meio o divide o Apenino, Que tão ilustre fez o pátrio Marte; Mas depois que o Porteiro tem divino, Perdendo o esforço veio, e bélica arte; Pobre está de antiga potestade: Tanto Deus se contenta de humildade!

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