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Quero contar-te a minha historia: verás n'ella o que vale um homem. Sabe que os não ha melhores que eu; e tam bons, poucos. Olha o que será o resto! Tu não ignoras ja hoje o porque fugi da casa materna: sabía-a manchada de um grande peccado, e imaginei-a polluida de um enorme crime.

Não posso contar-te, pude sentil-a; Não posso contar-t'a senão a sonhar: No sonho innocente, no sonho d'amores, Do qual, duvidosa, julgavas córar. Não posso contar-t'a, nem sei se acordado O que ella dizia se póde entender; Eu sei que sonhando, pensei que era sonho, E agora acordado a não posso esquecer.

Anna Vaz estava recostada ao espaldar do leito; e ao lado da cama a sua creada de quarto enchugava as lagrimas. Que tens, filha? perguntou Julia. Que hei de ter?... a minha sorte a cumprir... A creada sahiu. Anna pediu á sua amiga que fechasse a porta á chave, pegou-lhe das mãos com vibração nervosa, e disse-lhe: Vou contar-te tudo... has-de ouvir-me tudo sem te magoares, sim?

Irei eu para sua casa, ou irá elle para a minha? Escuta, replicou Antonino, vou contar-te um sonho que tive durante os longos dias de convalescença.

Depois venho sentar-me a teu lado. Tu a cosêres e eu a contar-te as minhas viagens, aquellas que eu viagei, tão parecidas com as que não viagei, escritas ambas com as mesmas palavras. Mãe! ata as tuas mãos

Quero contar-te a minha historia: verás n'ella o que vale um homem. Sabe que os não ha melhores que eu; e tam bons, poucos. Olha o que será o resto! Tu não ignoras ja hoje o porque fugi da casa materna: sabía-a manchada de um grande peccado, e imaginei-a polluida de um enorme crime.

Não sabes nada! volveu o João Lazaro desdenhoso. Mas como é que tu, chegando hontem ao Porto, pudeste saber tudo isso? Disse-m'o elle, porque o conheço de Lisboa, e comigo não tem reservas. Conta-me tudo. Então, devia contar-te tambem que tem o casamento ajustado com uma rica herdeira... Elle!? Elle, sim! Oh, diabo! Não me disse nada a esse respeito. Fallas sério? Absolutamente sério.

Foste o demonio, a vibora enroscada, que elle, o desvairado, tomou por uma flor exotica e quiz colher... Deixa-me! Sáe! e apontava-lhe de novo a janella. Espera, olha que estive ha poucas horas com elle! E ria, numa contracção de possesso. Has de querer novas, vou dar-tas. Mas, antes, quero contar-te um sonho. Sonhei a noite passada um crime! A imaginação da noite vestiu-me o somno de delicto.

A eternidade e um instante é a mesma coisa. Bom-Dia, Mãe! Senta-te ao meu lado, que eu vou contar-te a viagem que eu fiz. Dá­me a tua mão para que eu a conte bem! Dei a volta ao mundo, fiz o itinerario universal. Tudo consta do meu diario intimo onde é memoravel a viagem que eu fiz desde e universo até ao meu peito quotidiano.

Pois então, vou contar-te a minha desastrada vida... Aquella infeliz menina que esteve na Foz, ha dez annos começou Duarte com pausadas intercadencias seria a minha bemaventurança, se eu não viesse a este mundo com a predestinação dos reprobos.

Palavra Do Dia

entristecia-se

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