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Atualizado: 24 de julho de 2025


Não quiz comprehender e elle então acompanhou-me disfarçadamente, algum tempo, e logo que me viu distrahida fugiu a bom correr. E ás dez horas, inalteravelmente, voltava, sereno e grave, como homem elegante que atira o charuto e descalça a luva da mão direita, antes d'entrar em casa. Mas coitadinho! era muito velho e a sua mocidade parece ter sido um tanto aventurosa.

Mendonça não receava a Republica, gracejava: Ainda vem longe, muito longe... Ainda nos tempo de comermos estes bellos ovos queimados. Deliciosos, murmurou o Cavalleiro. Sim, concordou Gonçalo, ainda temos tempo para os ovos... Mas que rebente uma revolução em Hespanha, ou que morra o Reisinho na sua menoridade, que naturalmente morre... Credo! Coitadinho!

Olha o bezuntão!... Eu quiz nunca casar com elle!... Accommodem-se! Sevandija! Más maleitas te colham! Angelica, tapa a bôca. Não quero!... Pois este desavergonhado não diz que eu quiz casar com elle! Mariola! Sempre é bem coitadinho!... D'uma pandorca assim não ha nada a estranhar. Eu tenho vergonha, sua truquilheira, quando não havia dizer aqui quem vmc.e é... Quem manda aqui sou eu!

A linguagem transcendental que abre os horisontes immensos do futuro é extranha nos arruamentos de Lisboa, e por isso, quando o povo ignaro a escuta na bocca de um ou outro, exclama: coitadinho, tem aduela de menos. Eu porém, que os admiro, peço licença para erguer-lhes aqui um monumentosinho no seguinte

A viscondessa, sempre inquieta, ergueu-se novamente. Percorreu o corredor e entrou na sala de jantar. Dirigiu se a um periquito, que ali tinha, tirou-o da gaiola e começou de afagal-o meigamente. Coitadinho do meu bijou exclamava ella com doçura. Foi-se depois ao canario, trouxe-o para a mesa, e destribuindo com elle a comida, que mal provava, introduziu-o no seio.

Coitadinho! coitadinho! dizia o Libaninho, babando-se de ternura devota. Mas não se podia demorar, ia para a repartição! Adeus, filhinha, adeus! E batia com a sua mão papuda no hombro da S. Joanneira. Estás cada vez mais gordinha! Olha que rezei hontem a Salve-Rainha que tu me pediste, ingrata! A criada tinha entrado. Adeus, Ruça! Estás magrinha: pega-te com a Senhora Mãi dos Homens.

Mas caso é que ao abeirar-se de novo do catre do doente, junto do qual estava o Joaquim, descalço, mal remendado, o velho, entreabrindo os olhos e cerrando-os logo para sempre, mal tivera tempo de lhe murmurar, designando vagamente o filho: O pequeno, coitadinho!

Ora! assim este enjeitadinho soubesse quem era o pai, coitadinho! A Sr.^a Luísa, que não gostara que se recolhesse o homem, resumiu com ar compungido: Um doido, o pobre de Cristo! Deixá-lo ir! Fez-se um silêncio, mirando todos a criança. A taramela do moinho batia, num ritmo vivo.

O pequenino sorria, com a face cheia de covas, agitando as mãos, galrando, espalhando por tôda a casa uma grulhada infantil. Depois, Nuno beijava-o tambêm longamente, picando-lhe a carinha tenra das faces com a barba crespa, o que o fazia chorar. Dá-o ! Coitadinho!... Tem mêdo dos teus bigodes de turco dizia Júlia, sorrindo. Não!

Eu, meu pae, respondeu o pequeno, levei-o ao filho do nosso visinho, ao Jorge, que está coitadinho com febre. Elle não o queria, mas deixei-lh'o em cima da cama, e vim-me embora. Ora bem, perguntou o pae, qual de vós é que empregou melhor o pecego que eu lhe dei? E os três pequenos disseram á uma: Foi o mano Eduardo.

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