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Atualizado: 1 de junho de 2025


O interior da igreja tambem não nos dispõe melhor: a luz é coada por frestas tuberculosas, abertas aqui e acolá, medrosamente, na mole compacta de granito. Sufoca-se dentro com tanta penumbra e tanta frialdade. Dir-se-hia que de aquelas pedras, de aquelas enormes pedras de castelo medievo, eternamente escorre um suor frio de terror.

Na quasi obscuridade da sala, que tinha uma luz violacea coada pelos vitraes onde se curvam lirios roxos Clara parecia nascer dos tapetes, como uma graciosa e alta flôr de espuma. «Toilette» branca e ligeira, como pennas de ave, toda em musselinas, apenas indicando a elegancia do seu corpo fino, ia morrer no tapete branco...

O sol, alegre e bom, entrava docemente pelas janellas, como poeira de oiro finamente coada atraves de um crivo azul. De vez em quando vinha da sala do bilhar o som aspero do choque das bolas, ou de uma contada do taco sobre o pavimento.

A luz baça do crepusculo, coada ainda pelos ramos das árvores, illuminava tibiamente as expressivas feições da donzella; e as fórmas graciosas de seu corpo se desenhavam molle e voluptuosamente no fundo vaporoso e vago das exhalações da terra, com uma incerteza e indecisão de contornos que redobrava o incanto do quadro, e permittia á imaginação exaltada percorrer toda a escalla d'harmonia das graças femininas.

Em uma das salas que no castello serviam de apposento ao alcaide, revestida de apainelados de carvalho, em que a luz do dia, coada pelos miudos vidros de côr, formando losangos, embaçava, e embaçava egualmente a que davam as tochas sustentadas por braços de ferro, passeava de um para outro lado um homem de alguma edade , magro e de estatura mediana.

Entrava-lhe a luz tenue coada pelas rexas oxidadas de duas frestas, que davam para o claustro. Ao fundo, sobre um altar e no meio de duas jarras com palmas e flôres artificiaes, estava a imagem de um Christo de metal amarello, com os braços abertos cravados nos braços de uma cruz de jacarandá.

Ao cabo de dezenove mezes de carcere, Simão Botelho almejava um raio de sol, uma lufada de ar não coada por ferros, o pavimento do ceu, que o da abobada do seu cubiculo pesava-lhe sobre o peito. Ancia de viver era a sua; não era ancia de amar.

Espalhou-se então no aposento uma meia claridade, coada através das longas cortinas que, soltas das abraçadeiras douradas, rojavam pelo tapete. Pôde então o velho observar a completa desordem que ia n'aquella sala.

Passados momentos entravam todos tres no quarto de D. Luiz, onde penetrava apenas a discreta claridade coada pelas cortinas corridas e pelas janellas meio abertas. Frei Januario, que dormitava ao lado do leito, com o lenço vermelho em uma mão e o breviario na outra, ergueu-se ao ver a baroneza, e depois de comprimental-a dispunha-se a avisar o fidalgo.

A luz triste, coada atravez da verdura das arvores, que entra na capella, põe uma nota de doce e delicada melancholia no ar silencioso; e em torno dos dois sarcophagos alguns tumulos de reis e infantes affiguram-se nos mesquinhos, e como que perdidos na irradiação absorvente d'aquelle poema de amor, feito de dois blocos de marmore, que o espaço separa, mas que o pensamento une.

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