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Atualizado: 9 de julho de 2025


O coração humano é como o estomago humano, não pode estar vazio, preciza de alimento sempre: são e generoso so as affeições lh'o podem dar; o odio, a inveja e toda a outra paixão é estímulo que so irrita mas não sustenta. Se a razão e a moral nos mandam abster d'estas paixões, se as chymeras philosophicas, ou outras, nos vedarem aquellas, que alimento dareis ao coração, que hade elle fazer?

O coração humano é como o estomago humano, não pode estar vazio, preciza de alimento sempre: são e generoso so as affeições lh'o podem dar; o odio, a inveja e toda a outra paixão é estímulo que so irrita mas não sustenta. Se a razão e a moral nos mandam abster d'estas paixões, se as chymeras philosophicas, ou outras, nos vedarem aquellas, que alimento dareis ao coração, que hade elle fazer?

Eu tenho ouvido as simphonias das plantas. Eu sou um visionario, um sabio apedrejado, Passo a vida a fazer e a desfazer chymeras, Em quanto o mar produz o monstro azulejado E Deus em cima faz as verdes primaveras. Sobre o mundo onde estou encontro-me isolado, E erro como estrangeiro ou homem d'outras eras, Talvez por um contacto ironico lavrado Que fiz e não sei talvez, n'outras espheras.

Outra tribuna, a tribuna politica, se lhe abriu então ampla e rasgada! Quem não advinha hoje as tristezas que a consciencia austera d'este homem terá sentido ao apalpar a inanidade das chymeras que sonhou antes de entrar n'este novo mundo!... Porque, os que julgando amesquinhal-o e diminuil-o, lhe chamam poeta, sómente se enganam na intenção com que o fazem.

Ó Senhora d'altas Espheras! Castellã das minhas chymeras! Ó meu amor! Amor mystico, amor celeste Que tu pelo Natal me deste, Senhor! Senhor! Sou forte agora, e temerozo, Sou um rei Todo Poderozo Senão olhae! diante de ti me humilho Senhor! Senhor! Sou teu filho E tu meu Pae! Venham armadas de Inglaterra Venham as naus de toda a terra, De todo o mar!

Mata-me tu! disse-lhe rindo: Ensanguenta as botinhas de setim! E eis aqui como em noutes amorosas Nestes bons climas callidos do Sul, Produz sonhos, chymeras monstruosas, A triforme immortal a lua azul! A Silva Qinto Eu não amo ninguem. Tambem no mundo Ninguem por mim o peito bater sente, Ninguem entende meu sofrer profundo, E rio quando chora a demais gente.

Amiel n'uma hora de lucidez rara, n'uma d'estas horas em que o visionario mais intransigente em clarão rapido o nada, das chymeras a que immolou a sua vida, traça estas palavras, que são uma revelação e que são um arrependimento: Le resumé: Nada! Rien!... Et pour dernière misére, ce n'est pas une vie usée en faveur de quelque être adoré ni sacrifié

Feita ésta declaração solemne, procedamos. E quanto a ti, leitor benevolo, a quem so desejo dar satisfação, a ti, se ainda te cansas com essas chymeras, dou-te de conselho que voltes a pagina obnoxia, porque essas reflexões do último capítulo são tam deslocadas no meu livro como tudo o mais n'este mundo. Dorme pois, e não despertes do bello-ideal da tua logica.

é o outro, é o da ilha incoberta onde está elrei D. Sebastião, que não morreu e que hade vir um dia de névoa muito cerrada... Que elle não morreu; não é assim, minha mãe? *Magdalena*. Minha querida filha, tu dizes coisas? Pois não tens ouvido, a teu tio Frei Jorge e a teu tio Lopo de Sousa, contar tantas vezes como aquillo foi? O povo coitado imagina essas chymeras para se consolar na desgraça.

Palavra Do Dia

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