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E quando a luz do sol o mundo alegra, Chrysalida nocturna, a sós commigo, Abraço a minha dôr! Dôr inutil! Se a flôr, que ao céo envia Seus balsamos, se esfolha, e tu no espaço Achas depois seus atomos subtis; Inda has-de ouvir a voz que ouviste um dia, Como a sua Leonor inda ouve o Tasso!... Dante... a sua Beatriz!
O que teria sido de mim nas horas monotonas do desalento, nos longos dias do desamparo, se não fôra a poesia! Até então tinha ella sido um folguedo, um brinco infantil, innocente, um vagido timido e suave da alma, que anceava a luz, como uma borboleta prateada antes de romper a chrysalida nocturna.
Elle ia perdendo de dia para dia aquellas exterioridades artificiosas, que Magdalena por tanto tempo combatera em vão; ella, Christina, ganhando vida, actividade, soffrendo uma d'essas metamorphoses analogas ás da vida de borboletas, da infancia, estado de chrysalida para a imaginação, passava á verdadeira juventude, ao periodo em que a imaginação ganha azas, em que o coração se completa.
Ficára-lhe um sorriso estampado nos labios; parecia o involucro de uma chrysalida mysteriosa; a borboleta voára para a luz, abandonára-o na terra. Conservava então um livro sobre o regaço; a mão inerte repousava sobre a pagina. Um leve signal notava uma phrase profunda em que a alma se lhe absorvêra: «Um anjo está presente a um outro, quando elle o deseja.» Procurei vêr de quem era o livro.
Isto me faz cogitar que o progredir é fatal, e que o snr. barão de Zezere, o longobardo, chrysalida de outra transmigração, ha de passar a fuzil mais polido na cadêa dos intendentes geraes da policia; por maneira que, na sua futura metempsychose, já se não distingam vestigios do corregedor Marques Bacalhau, façanhoso magistrado de D. João V.
Ó Theodora, se tu então morresses, o teu rosto trasladado em marfim, ainda agora nos seria a imagem dos labios nunca despregados do beijo d'algum anjo, resabiado ainda da voluptuosidade dos anjos mal-avindos com o candor celestial. Mas tu cresceste, e deformaste-te, ó chrysalida!
Chrysálida da liberdade, ella os despedaçou ao voar, cheia de vida e rica de esperanças, pela face da terra.
Fundi a estatua da humanidade, não traceis a caricatura do homem. No caloiro ha o embryão que póde ser flôr, a chrysalida que se volverá borboleta.
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