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Quanto ás circunstancias que poderião afiançar alguma exactidão em Duarte Galvão, contentar-nos-hemos com dizer que foi filho de um secretario de D. João 1.^o e de D. Affonso V, e irmão d'um Bispo de Coimbra, e Escrivão da paridade do ultimo citado monarcha. Elle mesmo foi Secretario de D. João 2.^o, e alem de Chronista-mor, foi encarregado de varias missões importantes.

Encarregado pelo emprego de chronista-mór de ordenar as chronicas dos reis d'este reino, escreveu nove desde D. Affonso Henriques até el-rei D. Fernando, servindo em toda a sua vida com muita aceitação dos seus principes os empregos que lhe confiaram. O snr.

Parece que, voltando de desempenhar esta commissão, o encarregou el-rei de escrever as chronicas do reino, apesar de então ser chronista-mór Lucena, o que se deprehende de uma provisão de D. João II, em que lhe manda dar uma tença de nove mil e seiscentos réis «esguardando ao trabalho e á occupação grande que Ruy de Pina escripvão da nossa camara tem com o carrego que lhe demos de escrepver e assentar os feitos famosos asy nossos como de nossos regnos que em nossos dias são passados, e ao diante se fizeremEm outra provisão lhe concede tambem seis mil réis de mantimento.

*Vasco Fernandes de Lucena Ruy de Pina* O nome de Lucena parece vir pouco a ponto em uma noticia dos historiadores portuguezes, porque d'elle não resta uma pagina original sobre historia; mas julgamos dever fazer menção de Vasco Fernandes, não por ter sido um dos homens mais celebres do seu tempo, como tambem, e principalmente, por ser d'entre elles o primeiro que, depois de Azurara, teve o cargo de chronista-mór.

Este exemplar era coetaneo dos tempos do Chronista-mor, e na encadernação e riqueza das iniciaes illuminadas, inculcava ter pertencido a pessoa ou repartição Real; e coincide, na discripção que fez Pedro de Mariz no Prologo á sua intentada edição da Chronica de D. Affonso 4.^o por Rui de Pina com os Codices que se guardavão na Torra do Tombo.

Ruy de Pina succedeu, como dissemos, a Vasco Fernandes, em 1497, no cargo de chronista-mór, postoque muito antes exercitasse o officio de historiador. Dos primeiros annos de Ruy de Pina apenas se sabe que foi natural da Guarda, mas ignora-se o anno do seu nascimento, ainda que haja algumas suspeitas de fosse pelos annos de 1440.

E eis-nos agora podendo contemplar as «proprias feições» do maior dos Ramezidas, tão realmente como Hokem seu Eunuco-Mór, ou Pentaour seu Chronista-Mór, ou aquelles que outr'ora em dias de triumphos corriam a juncar-lhe o caminho de flôres, trazendo «os seus chinós de festa e a cutis envernizada com oleos de Segabai». Ahi o tem V. agora diante de si, em photographia, com as palpebras baixas e sorrindo.

Nem mais nem menos que o reverendissimo padre mestre, geral da congregação de S. João Evangelista, chronista-mór de sua ordem, qualificador da inquisição, examinador das ordens militares, e, para em breve o dizer, sacerdote de tantas partes que, nem solicitado por D. Pedro II, aceitára o bispado de Macau.

O pai de Angela nem d'esta feita nem da outra soubera que Roque da Cunha recebêra dinheiro; e, por que lh'o via em abundancia, suppunha-lh'o de seus salarios e liberalidades de D. Vicencia. No dia 18 de julho sahiram de Madrid, caminho da fronteira. Escutemos o chronista-mór do reino, fr.

Depois d'esta epocha ainda Ruy de Pina serviu em outra embaixada a Castella e andou envolvido nos difficeis negocios publicos d'aquelle tempo, até que, succedendo na corôa D. Manuel, não lhe confirmou as mercês do seu antecessor, mas fez-lhe outras novas, dando-lhe finalmente o cargo de chronista-mór, e guarda-mór da Torre do Tombo e da livraria real.

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