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Pedro de Mariz e a serie de biographos mais antigos testificam que Simão Vaz, tendo naufragado em terra firme de Gôa, a custo se salvára e morrera depois n'esta cidade. Ora, em 1552, a nau Zambuco varou no rio de Seitapor, a trinta leguas de Gôa, salvando-se a tripolação. Seria essa a nau em que Simão Vaz de Camões ia novamente no engodo da fortuna esquiva? Se era, em março de 1553, quando Camões sahiu do carcere, a morte de seu pai não podia ainda saber-se em Lisboa.

*Manuel de Figueiredo*, Roteiro e navegação das Indias Occidentaes, ilhas Antilhas e mar Oceano occidental, etc. Lisboa, 1609. *Gaspar Ferreira Reimão*, Roteiro da navegação e carreira da India tirado de... Vicente Rodrigues e Affonso Dioguo. Lisboa, 1612. *Antonio de Mariz Carneiro*, Roteiro, etc, acima indicado. *Luiz Serrão Pimentel*, Roteiro do mar Mediterraneo, etc. Lisboa, 1675.

Mas nem Manoel Correa, nem Pedro Mariz, que para desculpar a Barreto não poupou a Camões, lhe assinárão esta causa; prova evidente de que não tiverão della noticia alguma, porque, se a tivessem, não andárão inventando outras.

Pedro Mariz he da mesma opinião, e acrescenta que Fransisco Barreto o mandára preso e capitulado para o reino. E nem um nem outro fazem menção do desterro.

Prosigamos. Mariz, nos Dialogos da varia historia, publicados em 1594, referindo-se a uma relação antiga, Chronica antigua hujus temporis, publíca uma narrativa do feito dos Doze, occorrido, segundo elle, no reinado de D. João I. Cita, entre os Doze, apenas quatro, mencionando o nome de um que se chamava Alvaro de Almada.

A Antonio de Mariz segue-se a dynastia dos Pimenteis, nome bem conhecido de todos nós. O primeiro foi Luiz Serrão Pimentel, que exerceu o cargo de cosmographo-mór desde 1647 até 1687, e escreveu Roteiros e a Arte pratica de navegar, publicada por seu filho.

Francisco de Andrade diz que foi em 1552; Pedro de Mariz que foi em 1554. Mas a carta de Chiado, que merece por ser um documento da epoca, fixa o anno de 1553.

Logo não foi Luis de Camões provido pelo Viso-Rei Pedro Mascarenhas no cargo de Provedor mor dos defuntos para a China, como affirmão Manoel Correa e Pedro Mariz, nem sahio para o Estreito de Meca na armada de Manoel de Vasconcellos, como conjectura Severim de Faria, porque essa armada voltou a Goa em Outubro, e Francisco Barreto entrou no governo em Junho do mesmo anno, como dissemos.

E Mariz, nos Dialogos, diz que tambem ficaram no estrangeiro, além de Magriço, mais dous, «fazendo taes obras em armas, que um d'elles alcançou de el-rei de França o condado de Abranches em França, pelas obras que em seu serviço fizera», e que este veio depois a morrer em Alfarrobeira.

Antonio Brandão na terceira Parte da Monarchia Lusitana. André de Resende diz que Duarte Galvão a escrevéra: porém Pedro de Mariz a declara expressamente recopilada de outra antiquissima por mandado del Rei D. Manoel.

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