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Atualizado: 19 de julho de 2025


E porqu'inda mais passasse Do que tinha por passar, Buscando quem m'ensinasse, Por que via me tornasse, Acho quem me faz ficar. Que vingança permittio A fortuna n'hum perdido! Oh que tyranno partido, Que quem o cervo ferio, como cervo ferido! Ambos feridos n'hum monte, Eu a elle, outrem a mi: Huma differença ha aqui, Qu'elle vai sarar á fonte, E eu nella me feri.

E detrás das minhas camas, em todos os quartos dos meus palácios, amontoava surrões de ouro em e pilhotes de barras de prata; dependuradas na galhação de cem cabeças de cervo, tinha bolsas de couro e de veludo atochadas de diamantes, brancos como gotas d’água filtrada em pedra, que os meus escravos

Vivos os mansos cervos lhe trazia; Vivas medrosas lebres fugitivas: Ligeireza de pés não lhes valia. Mas, se lhe dava as mansas feras vivas, Mortas lhe dava as que por natureza, Sem domar-se, são bravas, ou esquivas. Certo dia achei eu n'huma aspereza, Sem mãe, hum cervo branco e pequenino; Trouxe-lho; ella o criou; inda hoje o préza.

De todos teus amigos e parentes, Que da serra vem por consolar-te, Sentindo na alma a pena, que tu sentes, Se querem de teus males apartar-te, Deixando a choça e gado vás fugindo, Como cervo ferido, a outra parte. Não vês que Amor, as vidas consumindo, Vive de vontades enlevadas No falso parecer d'hum gesto lindo?

De sorte que, se não apparecesse o livro de Alexandre Dumas, veja v. s.ª que destino se estava aparelhando para o marido d'aquella senhora! Ó visinho, sabe o snr.? eu, se tivesse um filho indulgente, dizia-lhe: «Rapaz, se não levas a mal que o almoxarife da caza de Bragança, em Villa Viçosa, te mande agarrar e recolher á tapada como cervo tresmalhado, caza com esta menina perliquiteta

Não deu Elle á avezinha o grão da espiga, Que ao ceifador esquece; Do norte ao urso o sol da primavera, Que o reanima e aquece? Não deu Elle á gazella amplos desertos, Ao cervo o bosque ameno, Ao flamingo os paues, ao tigre um antro, No prado ao touro o feno! Não mandou Elle ao mundo, em lucto e trévas, Consolação e luz? Acaso, em vão, algum desventurado Curvou-se aos pés da cruz?

O caso d'Acteon tambem diria Em cervo transformado; e melhor fôra Se dos olhos perdêra a vista pura, Que em seus galgos achar a sepultura. Tudo isto Acteon vio na fonte clara, Onde a si d'improviso em cervo vio: Que quem assi dest'arte alli o topára, Que se mudasse em cervo permittio. Mas, como o triste Principe em si achára A desusada fórma, se partio.

O Monteiro, um pastor e um bobo. Perdeo-se por esta brenha Venadoro, meu Senhor, Sem que novas delle tenha: Queira Deos que inda não venha Desta perda outra maior. Contra esta parte daqui Des pos hum cervo correo, Logo desappareceo: Como da vista o perdi, O gosto se me perdeo.

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