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Estas duas raças são inconciliaveis! se ellas se podessem unir por um pacto de alliança, nunca n'esta peninsula hispanica se teriam estabelecido os Celtas vagabundos; nem aqui entrariam os Phenicios, nem os exercitos Carthaginezes occupariam o nosso solo.

Não podemos pronunciar o nome de Indortes, sem assombro; de Indibilis, Edescon e Mandonio, sem que sintamos referver o sangue n'um impeto de coragem; Carus e Alucio, e ainda Istolacio, embora da geração dos Celtas, são a prova de que não nos falece o espirito de revolta e a capacidade do commando.

Deixemos pois celtas e lusitanos em paz, e aproximemo-nos dos tempos que precederam a formação da monarchia portugueza. N'essa epocha, o Mondego divide em duas metades o territorio nacional e as differenças typicas da população deviam ser então ainda mais acentuadas do que o são hoje.

A religião manifestava entre os barbaros um espirito poetico e nebuloso, que lhe davam os bardos, como entre os celtas cantando hymnos, em que eram glorificados os deuses e os grandes actos dos heroes nacionaes. Foram estes bardos, que na Edade-Media deram origem aos famosos menestreis.

Sobre o solo de Lisboa, atravez dos longos seculos da sua existencia historica, têem-se succedido muitas invasões de povos de differentes raças e religiões. Sem falarmos, pois, em celtas, phenicios e carthaginezes, que mais ou menos se perdem na noute mythica dos tempos, occuparam-n'a os romanos em primeiro logar, vencidos depois pelos barbaros, alanos, suevos e visigodos, que a seu turno foram dominados pelos arabes, sendo, emfim, estes ultimos expulsos de Lisboa por D. Affonso Henriques, primeiro rei de Portugal.

Mas esta extensão primitiva da nossa Lusitania, que podemos chamar Lusitania oriental, foi sendo dividida pelas invasões estrangeiras, a começar pelos Iberos e Celtas, que a comprimiram para oéste, forçando os Lusonios a concentrarem-se nas Beiras, na Extremadura cistagana, e por todo o Alemtejo, formando hoje esta Lusitania occidental que começa no Promontorio Sacro até aos Callaicos.

Quando a aristocracia estrebuxava moribunda aos pés do throno dos reis, foi que a nação, por beneficio dos sabedores, achou a sua origem nobilitada nos seculos pela escura historia de um ou dois milheiros de celtas selvagens, que estancearam outr'ora na Extremadura, na Beira, e pelo sertão da moderna Hespanha ainda até além de Mérida .

Na Europa, os Povos dos Celtas, e dos Iberos, dos Jonios e dos Phenicios, dos Carthaginezes e dos Romanos, foram gradativamente atacando a raça dos Ligures, e pelas invasões por terra, e pela pirataria nos mares, quasi que apagaram o nome e a Civilisação dos Ligures na Europa!

Vêde a branca Rainha, dando palmas! Ó suaves mulheres do meu desejo, Com mãos tão brancas feitas p'ra caricias! Ondinas dos Galeões! Nymphas do Tejo! Animaeszinhos cheios de delicias... Vosso passado quão longiquo o vejo! Vós sois Arabes, Celtas e Phenicias! Lisboa das Varinas e Marquezas... Que bonitas que são as Portuguezas! Senhoras! ainda sou menino e moço, Mas amores não tenho nem carinhos!

Porfim veio Sancta Iria tambem, a madrinha e padroeira d'esta terra, cujo nome aqui fez esquecer o de romanos e celtas. Quem tem uma idea fixa, em tudo a mette. A minha idea fixa em coisas de arte e litterarias da nossa peninsula são as xacaras e romances populares. Ha um de Sancta Iria. Porque é a Sancta Iria da trova popular tam differente da Sancta Iria das legendas monasticas?

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