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Atualizado: 15 de julho de 2025
Pediu aguardente de canna e bebeu, bebeu sempre... Pediu uma folha de papel de carta, e com um lapis que trazia no bolso do casaco, escreveu um bilhete. Embuçado e trémulo, esperou que o espectaculo terminasse.
Era «um martyr de amor»; isto consolava-o, como o consolára nas suas primeiras desesperações considerar-se «uma victima das perseguições religiosas». Não era um pobre diabo banal a quem o acaso, a preguiça, a falta d'amigos, a sorte e os remendos do casaco mantêm fatalmente nas privações da dependencia: era um homem de grande coração, a quem uma catastrophe em parte amorosa e em parte politica, um drama domestico e social, forçára assim, depois de luctas heroicas, a viajar d'um a outro cartorio com um sacco de lustrina cheio d'autos.
Umas adoram os filhos mais do que ao proprio Deus; outras até os matam; esta quer mais aos alheios que aos d'ella!... Ha de tudo cá por este mundo!» E lá se ia á missa primeira, esfregando as mãos geladas pelo nordeste, levantando, a golla de pelles do casaco, batendo com as botas-tamancos na calçada, para aquecer os pés. Outubro de 96. Uma tarde tristissima.
Tomou o caminho da charneca e foi sentar-se no mesmo sitio em que se havia sentado sete annos antes. Pouco tempo esteve só, pois que, segundos depois, sentiu soprar o vento e viu na sua frente o diabo olhando-o tristemente; em seguida restituiu ao viandante o seu antigo traje, recebendo em troca o casaco verde que lhe cedêra.
Elle estava sentado em uma cadeira de espaldar, no meio da grande praça, e por de tras d'elle um nêgro fazia-lhe sombra com um guarda-sol. Era um rapaz de 20 annos, de estatura elevada, e proporcionalmente grôsso. Vestia um casaco de cazimira prêta sobre uma camisa de côr, e em logar de gravata, trazia ao pescôço um sem-nùmero de amulêtos.
Quando cheguei a casa tinha febre, e via por fóra do casaco o bater do coração. Não tornei mais a encontral-a senão na noite da catastrophe. O meu romance mysterioso e absurdo acabou então, cedendo o seu logar á tragedia em que entramos juntos. Foi na noite de 20 de julho passado.
Receber o casaco, fazer um plié com toda a habilidade de um mestre de dança, e ir parar ao chão arrastando-me na quéda, foi uma e a mesma coisa para a cadeira. O meu dono nem reparou em tal, e, dirigindo-se logo para a outra, sentou-se á meza, pegou n'uma penna, molhou-a no tinteiro, e começou a escrever com uma rapidez incrivel. «Eu entretanto não estava lá muito á vontade.
De repente, ouviu um ruido; voltou-se e viu, defronte de si, um desconhecido, com um casaco verde; estava vestido com esmero, mas tinha pés-de cabra. Eu sei o que te falta disse-lhe o estranho personagem Conceder-te-hei tantas riquezas quantas queiras, mas é necessario que não sejas medroso, pois n'esse caso não estou para tentar fortuna.
E n'isto no casaco a assadeira Lhe fincara deveras as fateixas; Acode a socorrel-o a taberneira, Duas taponas lhe ferra nas bochechas. O peixe estremeceu na frigideira, A cabeça escondendo nas ventrechas, E o sacrista berrando pela guarda Acode o regedor n'esta bernarda. Apitam, correm cabos de policia; O povo prorompeu n'uma assuada.
Na primeira d'estas orações, quando passa á historia da ordem a ordem que forjou a espada organisadora de Nemrod; a ordem que fez de um almocreve arabe o chefe de uma religião; a ordem que compôz o balsamo de Ferrabraz; a ordem que fez as botas de Carlos XII, o chapeu de Henrique IV e o casaco de Napoleão é simplesmente admiravel.
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