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Atualizado: 19 de junho de 2025
E não menos de Dio a fera frota Que Chaul temerâ de grande & ouſada, Farâ coa viſta ſo perdida & rota, Por Heitor da Silueira, & destroçada: Por Heitor Portugues, de quem ſe nota, Que na Coſta Cambaica ſempre armada, Serâ aos Guzarates tanto dano, Quanto ja foy aos Gregos o Troyano.
Buscar e sonhar privanças, Dar de entrada a liberdade Logo por vãs esperanças, Esses jogos, essas danças Passem coa mocidade. Da fraqueza propria vem o medo á pobreza. Fracos de fe! e de fraqueza Vêm estes nossos suores, Estes medos á proveza. E que desgraçada existencia a d'aquelles que só vivem da ambição e para a ambição.
125 "Para o Céu cristalino alevantando Com lágrimas os olhos piedosos, Os olhos, porque as mãos lhe estava atando Um dos duros ministros rigorosos; E depois nos meninos atentando, Que tão queridos tinha, e tão mimosos, Cuja orfandade como mãe temia, Para o avô cruel assim dizia: 126 "Se já nas brutas feras, cuja mente Natura fez cruel de nascimento, E nas aves agrestes, que somente Nas rapinas aéreas têm o intento, Com pequenas crianças viu a gente Terem tão piedoso sentimento, Como coa mãe de Nino já mostraram, E colos irmãos que Roma edificaram;
101 Já no batel entrou do Capitão O Rei, que nos seus braços o levava; Ele coa cortesia, que a razão (Por ser Rei) requeria, lhe falava. C'umas mostras de espanto e admiração, O Mouro o gesto e o modo lhe notava, Como quem em mui grande estima tinha Gente que de tão longe
A fronteira de leste, entre Douro e Tejo, só no tempo de D. Diniz se demarcou por onde hoje passa: no fim do XII seculo a raia seguia desde a foz do Coa, rio acima, até á confluencia do Pinhel, e, acompanhando-o, passava entre Sabugal e Sortelha, em demanda das fontes do Elga. D'ahi ao Tejo, então e agora, a fronteira é a mesma.
Ia no batel entrou do Capitão O Rei, que nos ſeus braços o leuaua, Elle coa corteſia, que a razão (Por ſer Rei) requeria, lhe fallaua. Cũas moſtras de eſpanto, & admiração, O Mouro o geſto, & o modo lhe notoua, Como quem em muy grande estima tinha, Gente que de tam longe
Vê em fim que ninguem ama o que deue, Se não o que ſomente mal deſeja, Não quer que tanto tempo ſe releue, O castigo que duro, & justo ſeja: Seus miniſtros ajunta, porque leue Exercitos conformes aa peleja, Que eſpera ter coa mal regida gente, Que lhe não for agora obediente.
64 "Já na cidade Beja vai tomar Vingança de Trancoso destruída Afonso, que não sabe sossegar, Por estender coa fama a curta vida. Não se lhe pode muito sustentar A cidade; mas sendo já rendida, Em toda a cousa viva a gente irada Provando os fios vai da dura espada.
80 "Mas o velho, a quem tinham já obrigado Os trabalhosos anos ao sossego, Estando na cidade, cujo prado Enverdecem as águas do Mondego, Sabendo como o filho está cercado Em Santarém do Mauro povo cego, Se parte diligente da cidade; Que não perde a presteza coa idade.
Deixe o gado sô no monte Em perigo, e corra a terra Por saber quem vai á fonte Depois que a noite se cerra; Este tenha e perca arrufos, Este logre abril e maio, Este dé golpes no saio E todo se empole em tufos! Mas quem cuida e lança contas Que tanto e tanto relevão, Que fará? tu não te afrontas Coa pressa que as vidas levão? Passa pera sempre o dia, Passa o ano, tudo foge.
Palavra Do Dia
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