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Atualizado: 16 de junho de 2025


Quando o socego voltava, depois d'esta alegria e animação, esta poetica criança fazia cestinhos de vimes e juncos, que guarnecia com musgo e flôres silvestres, mas com um gosto e belleza exquisito, os quaes D. Thereza mandava vender, dando sempre bom preço. Ganharam renome os cestos de Rosa.

Mas ao menos será o teu vestido Por mãos de Amor, por minhas mãos cozido. Nós iremos pescar na quente sésta Com canas, e com cêstos os peixinhos: Nós iremos caçar nas manhãs frias Com a vara envisgada os passarinhos; Para nos divertir faremos quanto Reputa o varão sabio, honesto, e santo.

Assim, Rosa, o teu trabalho é fazer cestos de flôres para depois os ires vender? Sim, minha senhora. E teus paes em que se occupam? não tenho paes; me resta minha avó, que é cega.

D'ahi a pouco, entre cantos e risos, appareceu á porta um bando de raparigas trazendo leite, mel em covilhetes, fructas em cestos: e atraz dois rapazes seguiam, arrastando um vitello pelos cornos. Um dos rapazes, tirando a faca do cinto, matou o vitello de um golpe: e logo o outro, agil e destramente, o esfolou e retalhou.

Meu nome inscripto n'um livro negro, em folhas côr d'ict'ricia, como se inscreve em notas de policia o nome do gatuno a quem o apito tranquillo não deixou bifar um lenço! Numerado inda em cima! numerado como um grilheta!... O cento e trinta e cinco. de cestos de cal virgem carregado p'ra todo o sempre n'um caixão de zinco!... Não estou pelos autos. Não!... Protesto.

Passou-se assim o verão, e D. Thereza não teve que se arrepender da sua resolução. Um certo numero de meias corôas de prata provou o bom resultado do negocio de cestos e flôres. O inverno pareceu triste e monotono a Rosa. Tinha-se habituado de tal maneira a ir todas as manhãs para a serra, que chegava muitas vezes a esquecer-se do trabalho, e ir insensivelmente até á baixa d'ella.

Muita gente desembarcava aqui; de sorte que, horas antes, eram algo de inabordável as imediações do portaló, onde se acotovelavam e prensavam duramente, numa gerarquia bárbara, as famílias impacientes por chegar; e onde, tambêm, sôbre improvisadas alfombras de lona, se amontoavam, num grosso empilhamento inverosímil, fardos, malas, caixotes e baús de tôda a espécie, mantas, chapéus, paráguas, papagaios, cachorros, saguís, cêstos de flores e cabazes com fruta.

Em todas as quintas e casas ricas dos arredores não queriam outros, e até muitas familias da cidade, que iam passar o verão áquelles sitios, compravam e procuravam com avidez os cestos d'esta gentil ramalheteira.

Voltava então muito apressada á quinta e redobrava d'actividade, para fazer esquecer as suas faltas involuntarias. Occupou-se a fiar quasi todo o inverno, e o producto do seu trabalho foi augmentar o pequeno thesouro principiado com a venda dos cestos e flôres.

O morro de Gibraltar mal acordada tinha ainda o seu barrete de dormir feito de nevoeiro. Havia viajantes e officiaes sobre a tolda. O chão estava humido, havia uma confusão violenta de bagagens, de cestos de fructa, de gaiolas de aves; a escada de serviço via-se cheia de vendedores de Gibraltar. A condessa recolheu-se á cabine, para dormir um pouco.

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