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Atualizado: 1 de junho de 2025


Pudera, se ella e a irmã eram das mais bonitas caras da aldeia! Claro que não se poderiam chamar bellezas em qualquer terra de formosuras, mas alli, entre a fealdade quasi geral, pareciam duas flôres. Decerto que era pena ve-la casar com o bruto do Antonio Marques!

Ha de presal-os infinitamente... Senhor Augusto... Senhora D. Rosa Guilhermina... Emfim, despediram-se! Estavam bonitos! O tio e o sobrinho tocavam-se pelos extremos. Rosa Guilhermina olhando-se a um espelho para ajuizar do merito da sua pessoa, momentos antes, dizia comsigo: Eis alli um perfeito mancebo! Ninguem dirá que é sobrinho d'aquelle bruto! Como é sublime! Aquella linguagem toca!...

Dar a todos a entender Por Fabula Ceo, e Inferno; Que não ha castigo eterno; Que nem premio póde haver; Que ha nascer, e morrer Sem lembrança de peccado, Bem como bruto esfaimado, Eis a perversa doutrina, para nossa ruina, Que os Mortaes tem fabricado.

Quando a batalha estava decidida, ainda mil Legionarios sustentavam uma lucta isolada contra tresentos infantes lusos, desesperados e seguros de os esmagar pelo seu numero bruto. A resistencia d'esses poucos era tenaz, contando serem soccorridos; os romanos queriam n'essa ultima refrega vender caro a victoria.

Bento de Castro, envergonhado da fuga, applaudiu o alvitre, e foi o primeiro a pendurar-se na sineta d'uma capella em Banagouro, tirando por ella com o frenesi das batalhas, e pedindo ao badalo a eloquencia do punhal de Bruto.

Toruado vem na viſta, como aquelle Que não ſe vira nunca em tal eſtremo, Nem elle entende a nos, nem nos a elle, Seluagem mais que o bruto Polifemo: Começolhe a mostrar da rica pelle De Colcos o gentil metal ſupremo, A prata fina, a quente eſpeciaria: A nada disto o bruto ſe mouia.

Então, alegremente, recordando Coimbra, Fradique perguntou-me pelo Pedro Penedo, pelo Paes, por outros lentes ainda, do antigo typo fradesco e bruto; depois pelas tias Camêlas, essas encantadoras velhas, que escrupulosamente, através de lascivas gerações d'estudantes, tinham permanecido virgens, para poderem no céo, ao lado de Santa Cecilia, passar toda uma eternidade a tocar harpa... Era uma das suas memorias melhores de Coimbra essa taverna das tias Camêlas, e as ceias desabaladas que custavam setenta reis, comidas ruidosamente na penumbra fumarenta das pipas, com o prato de sardinhas em cima dos joelhos, por entre temerosas contendas de Metaphysica e d'Arte.

E Ernesto começou a copiar a obra prima do celebre filho de Paros. D. Ventura encolheu os hombros, e emquanto Amparo e Ernesto desenhavam a Niobe, entreteve-se a vêr os bustos antigos, as estatuas egypcias, os sarcophagos e o retrato de Bruto feito por Miguel-Angelo. O rico commerciante passava com ligeireza por todas aquellas obras de merito.

As cidades com os nomes romanos ferviam por ahi, as estradas militares cortavam o paiz, e uma pessoa podia ir de Lisboa até Roma sem perguntar a ninguem. Hoje diz-se: quem tem bôca vae a Roma. Pois n'aquelle tempo, e com as estradas militares, bastava ter pés e olhos, ía-se direito como um fuso. Havia caminho de ferro? perguntou o Caneira embasbacado. Qual caminho de ferro, bruto!

Mas que vejo, Marilia! tu te assustas? Entendes que os destinos inhumanos Expoem a minha vida No cêrco dos Romanos? Com ursos, e com onças eu não luto. Luto c'o bravo monstro que me accusa; Que os tigres, e leões mais féro, e bruto. Embora contra mim raivoso esgrima Da vil calumnia a cortadora espada; Huma alma, qual eu tenho, Não se recêa a nada.

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