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O José Casco dos Bravaes, bebedo, rompendo para elle, sem o conhecer, com uma foice enorme, a berrar «Morra, que é marrão!...» E elle na estrada, deante do bruto, de bengalinha!

Logo debruçado na varanda, gritou: Oh Titó, sóbe!... Sóbe emquanto eu me visto. Tomas um calice de genebra... Vamos depois passear até aos Bravaes...

E quasi insensivelmente se trataram por tu! Elle contou ao Cavalleiro a torpe ousadia do Casco. E o Cavalleiro, indignado como amigo, mais como Auctoridade, telegraphára logo ao Gouveia um mandado forte para inutilisar o valentão dos Bravaes... Depois conversaram da morte do Sanches Lucena, que impressionava o Districto. Ambos louvaram a belleza da viuva, os seus duzentos contos.

O homem de Bravaes, então, arrancou um fundo suspiro, acceitou os novecentos e cincoenta mil reis. Á maneira antiga o Fidalgo apertou a mão ao lavrador que entrou na cozinha a enxugar um largo copo de vinho, esponjando na testa, nas cordoveias rijas do pescoço, o suor anciado que o alagava.

Gonçalo atirou os braços, soffrego: Então?! então?! Pois estive, meu Fidalgo! exclamou o Joaquim com o peito a estalar d'importancia. E vae por um povoleu, todos sabem! Uma rapariga dos Bravaes espreitou tudo, de dentro do quinteiro... Depois correu, badalou... Mas o velho, o tal Domingues que mora na casa, e o filho, abalaram ambos. E o rapaz, ao que dizem, pouco ferido.

Um d'estes dias lhe apparece nos Bravaes, curado e mais gordo... socegada! De novo a mulher suspirou, no cançasso immenso que a invadira, a amollecia. E sem resistir, no seu longo e abatido habito de submissão: Pois sim senhor, se o Fidalgo manda, está muito bem... O Bento, entreabrindo a porta do pateo, annunciava uma «aberta», o negrume a levantar.

Durante as férias, como a mãe lhe dera um cavallo, apparecia todas as tardes na Torre; e muitas vezes, sob os arvoredos da quinta ou passeando pelos arredores de Bravaes e Valverde, lhe confiava, como a um espirito maduro, as suas ambições politicas, as suas idéas de vida que desejava grave e toda votada ao Estado.

A espaços estacava, esgaseando para Gonçalo um olhar torvo onde negrejava medo e odio... Mas logo o commando forte o empurrava: «Marche!...» E marchava. Adiante, onde se erguia um cruseiro em memoria do Abbade Paguim, assassinado, Gonçalo reconheceu um largo atalho para a estrada dos Bravaes que chamavam o Caminho da Moleira.

O Fidalgo da Torre reconheceu o José Casco dos Bravaes. E seguia, como desattento, pela orla do pinheiral, assobiando, raspando com a bengalinha as silvas floridas do vallado. O outro porém estugou o passo esgalgado, lançou duramente, no silencio do arvoredo e da tarde, o nome do Fidalgo. Então, com um pulo do coração, Gonçalo Mendes Ramires parou, forçando um sorriso affavel: Olá!

Depois, para recordar os logares memoraveis em que na sua Novella se encontravam, com desastrado choque d'armas, Lourenço Ramires e o Bastardo de Bayão tomou o caminho que, atravessando os pomares da espalhada aldêa de Canta-Pedra, entronca na estrada dos Bravaes. N'um trote folgado passára á Fabrica de Vidros, depois o Cruzeiro sempre coberto pelas pombas que esvoaçam do pombal da Fabrica.

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