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Atualizado: 14 de junho de 2025


«Quando em confuso passado apenas surge Qual fumo tenuissinio ou phantasma Á meia noite visto, á luz da lua, Ao longe, entre arvoredo, quando o sopro Da tempestade assobiou nas trevas Pela antena da náu do vagabundo; Quando a dôr sua em olhos d'ente vivo Não achou uma lagrima piedosa, E nos seus proprios são vergonha as lagrimas, Quando, se 'inda as derrama, ellas gotejam Não sobre seio que as esconda e enxugue, Mas sobre a vaga que se arqueia, e passa Sem as sentir; então o soffrimento, Filho de longo padecer, converte O coração do desditoso em marmore, Onde nunca penetra um puro affecto, Onde o nome de Deus sossobra e morre Entre o bramir de maldições e pragas

Ficou-me ainda o sceptro. Era de ferro a espada... Prefiro o sceptro... é d'oiro!» E o papa viu então, oh tragica anciedade Um vulto sobrehumano Avançar e bramir: O meu nome é Egualdade; Dá-me o sceptro, tyranno! Quebrou o sceptro e foi-se. E o papa, como um lobo Sombrio respondeu: «Na minha forte mão ainda sustento o globo... Ainda o globo é meu!...»

Nem bramir de tufões, nem terremotos O alvejante penhasco lhe abalárão, Esse lageoso assento, que, em despeito Da decadencia sua, inda parece Não sem orgulho contemplar seu cimo; Esse padrão demarcador erguido Entre os dous mares, que d'um lado e d'outro Lhe estão rolando purpurinas ondas, Que sempre a forcejar por se reunirem, O acatão sempre, e vem morrer-lhe ás plantas.

Com que ância elle abriu a porta, Vista que foi incontrar!.. Palavras que alli disseram, Não n'as saberei contar: Que foi um bramir de ventos, Um bater d'aguas no mar, Um confundir ceo e terra, Querer-se o mundo acabar... Vereis por fim o rei moiro Que sentença veio a dar: «Perdeste a honra, christão: Vida, quero-t'a deixar.

E não adquiro o habito. Todas as manhãs é como se pela vez primeira me achasse deante da monstruosa natura verde, oiro, azul, como os seus rios, florestas, o mar a bramir e arvores que são sêres!... Por isso, sobretudo n'estes dias d'inverno, em que anda uma prodigiosa voz d'Adamastor a prégar á terra e ás coisas dilaceradas, eu me ponho, escondido e , a discutir o enigma...

No teu seio, de pesares O existir não se entretece; eterno o amor florece; florece eterna paz: bramir juncto ao poeta Não irão paixões e dores, Vãos desejos, vãos temores Do desterro em que elle jaz. Hora extrema, eu te saúdo! Salve, oh trevas da jazida, D'onde espera erguer-se á vida Meu espirito immortal!

O bramir do mar abafa o manso ruido das vozes. Mas o rugido do Oceano, e o flebil sussurrar dos namorados chegam, em murmurio egual, ao throno do Omnipotente: porque são duas notas do hymno immenso do Universo, que se resume n'uma palavra «AmorTudo n'este mundo acaba, inclusivamente as doces palestras enamoradas.

Quando isso tudo se converte em sombra, Que em confuso passado apenas surge Qual fumo tenuissimo ou phantasma Á meia-noite visto, á luz da lua, Ao longe entre arvoredo: quando o sopro Da tempestade assobiou nas trévas Pela antena da nau do vagabundo; Quando a dor sua em olhos de ente vivo Não achou uma lagryma piedosa, E nos seus proprios são vergonha as lagrymas, Quando, se 'inda as derrama, ellas gotejam, Não sobre seio que as esconda e enchugue, Mas sobre a vaga que se arqueia, e passa Sem as sentir; então o soffrimento, Filho de longo padecer, converte O coração do desditoso em marmore, Onde nunca penetra um puro affecto, Onde o nome de Deus soçobra e morre Entre o bramir de maldicções e pragas.

Em quanto o marinheiro, com o barrete na mão, e os olhos turvos de lagrimas, dizia um mudo adeus ás montanhas de Portugal, e orava, com a santa poesia da , a supplica de feliz viagem ao Senhor, que faz bramir a tempestade, Luiz da Cunha observava com risonha curiosidade as varias physionomias dos seus companheiros. De tantas nem uma deparou sem signaes de mágoa.

E porque ainda temos logar de tornar aos particulares das disposições das razões: Passando ao terceiro ponto, que é propriedade sem metaforas, ou translações. Dizemos tambem nos verbos: Chiar de aves, balar de gado, grunhir de porcos, ladrar de cães, rinchar de cavallos, bramir de leões, empolar de mares, encapelar de ondas, assoprar de ventos, etc.

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