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Atualizado: 28 de junho de 2025


Depois tornou a si, arrancou mãos cheias de cabellos desgrenhados: careteou, rugiu, babou-se: e, Messalina desdentada e tonta, fincando os punhos engelhados nos quadris angulosos, epilogou em si a Ribeira-Nova e blasphemou, blasphemou, blasphemou quatro dias. Grita, Eumenide de farça; grita, que te ouçam todos! Tens razão, pobre velha, a bota impia estragou-te a mercadoria.

Outra vereação, em Santarem, bota a baixo a bella torre gothica de Santa Maria de Marvilla, fundação dos primeiros tempos da monarchia, para o fim unico de deixar o terreno sem coisa alguma em cima, e ser por essa razão uma praça. A Real Associação dos architectos civis propõe-se a esse tempo comprar os sinos da torre demolida, em bronze esculpido. A junta de parochia prefere derretel-os.

A paralytica deitou seis pernas novas e está com dois grandes furunculos nos hombros: suppõe-se que sejam as azas a romper. Quando se lhe espremem os carnições bota pennas. Infinitos louvores sejam dados a Deus Nosso Senhor porque pela côr dos voadouros vemos que a paralytica nos sae pedrez

E porque, como ouvistes, tem passados Na viagem tão asperos perigos, Tantos vinhos vinagres esgotados, Nas Vendas novas, nos Pegões antigos; Que sejam determino agasalhados Entre as quintas aqui de seus amigos, E enchendo cada qual a sua bota Comecem a seguir sua derrota.

Não sei... disse a senhora, chegando-se mais para a janella, com os dous nas mãos. Bota o outro, nhanhã. A nhanhã obdeceu. Experimentou cinco chales dos dez que alli estavam, em caixas, vindos de uma loja da rua da Ajuda.

Se fores um dia ao mar, Que a fortuna te não deixe; Bota a rede e vae-te embora, Quanto mais burro mais peixe. Fôra creado de medico, e como a Natureza o dotára com bastante intelligencia e um notavel espirito de observação, aprendeu mil coisas com o doutor, a ponto de se julgar apto a fazer o que elle fazia.

Qual o fervente mosto em talha escura, Quando a tinta lhe lançam espremida, Por aqui, por alli sair procura Com impeto e braveza desmedida; A adega brame toda co'a fervura, Bota o bagulho fóra a escuma erguida, Tal andava o tumulto levantado Entre um bebado e outro apaixonado.

Não é de suppôr que rapazes que se encostam ás vitrines do Chiado, que frequentam o Gremio, que vão a S. Carlos, que não faltam á espera dos touros, que costumam passar o verão em Cintra, que calçam bota de polimento, que se frisam no Baron, que se vestem no Keil, se aguentem, por mero capricho, n'uma caminhada de sul a norte, que os obriga a viver entre montes, durante dois mezes, n'uma barraquinha de campanha, onde mal se póde lêr a Correspondencia de Portugal e onde seria impossivel desdobrar o Times.

A camara de Evora, vangloriosa no pelintrismo das suas innovações, bota abaixo os mais venerandos monumentos da cidade; por outro lado improvisa ruinas scenographicas no seu jardim publico, armando com trepadeiras e malvaiscos grupos sentimentaes de velhas columnas postas de pernas para o ar n'esse effeito de bordado a cortiça ou a miolo de figueira; pica os seus historicos brazões para fazer passeios lisos de ruas novas aos seus janotas; e bate, modernisante e festeira, sobre o epitaphio do mais palaciano e do mais artistico dos seus escriptores quinhentistas, a carne do bife consagrado talvez ao penso d'algum dos seus novos reporters.

E ella, a irmãsita, com a orla do vestido a procurar o cano da bota, a trança loira cahida pelas costas, o corpo airoso e fino ainda sem o quebrado das linhas feminis, não tivera lagrimas que correspondessem áquella dôr excessiva, nem palavras que consolassem aquella alma desolada.

Palavra Do Dia

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