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Atualizado: 16 de maio de 2025


Era indispensavel não desprezar a mais insignificante circumstancia para que, nem por um momento, os espectadores se esquecessem que quem cantava era a viscondessa de Bizeux. Pelas oito horas da noite, nas socegadas ruas de Saint-Malo havia um desusado rodar de carruagens.

Lauretto Mina desempenhava o papel de Raul, em substituição do primeiro tenor, que adoecera. Pelas seis horas e meia da tarde, Antonino de Bizeux, um pouco pallido e magro, apoiando-se á bengala, entrava n'uma das agencias theatraes então recentemente abertas nos boulevards, e comprava um fauteuil d'orchestra, que pagou por trinta francos, ou fosse o dobro do preço da casa.

Lembrei-me que Saint-Malo era a terra da naturalidade do visconde de Bizeux. Tratei de ler os jornaes da provincia, e n'um, o Correio d'Ille-et-Vilaine, vi que o conde de Bizeux era o vice-presidente da commissão que promovia o espectaculo.

O penultimo numero da segunda parte, tão interessante como a primeira, era a marcha hungara executada pelo violinista Remissy. Quando se chegou a essa altura do programma, o conde de Bizeux levantou-se para prevenir os espectadores de que se dera o descarrillamento, e que, por isso, Remissy não estava presente. O conde começou dizendo: Um descarrillamento entre as estações de...

Despujolles precipitou-se para Antonino, e descobriu-lhe o ferimento. Justamente a duas polegadas da cicatriz feita por Pozzoli! disse o dr. O conde de Bizeux correu, afflicto, mas Despujolles gritou-lhe: Socegue! d'esta vez o ferimento não é grave! D'aqui a oito dias está curado!

Ao longe, sobre os telhados, o ondeado das labaredas, que se distanciavam em espiraes phantasticas, fazia dançar as chaminés uma dança macabra, no espaço afogueado. Antonino de Bizeux Antonino de Bizeux residia em Paris havia apenas dezoito mezes. Até então vivera sempre na Bretanha, com seu pae, no seu palacio de Saint-Malo, ou, na epoca da caça, no castello que possuia proximo de Rascoff.

Os artistas que cantariam no dia seguinte jantavam em casa do barão de Pontual. O conde de Bizeux tinha á sua meza, além do arcebispo de Rennes, todas as pessoas d'importancia que tinham chegado de varios pontos da Bretanha para assistir ao concerto, que em toda a provincia despertára o maior enthusiasmo. Findo o jantar, Antonino e Laura chamaram o conde de parte.

Vinha . Laura perguntou-lhe, logo que o viu: E então?... Pozzoli? Perdôe-me a demora, mas com difficuldade o encontrei. Fui dar com elle na sala d'armas. Ah! Fallou-lhe? Não. Era impossivel, porque no momento em que cheguei começava elle um assalto ao florete. Com quem?... com quem?... Com Bizeux. Laura levantou-se, como que impellida por mola occulta. Estava pallida como uma morta.

Li o programma do concerto e n'elle encontrei os nomes da baroneza de P... e da viscondessa de B... Procurei immediatamente «o director de Opera, para onde, tenho a honra de lh'o participar, estou escripturado. Logo que o vi, disse-lhe: Encontrei a Linda! Meia hora depois escrevia ao sr. conde de Bizeux, offerecendo-me desinteressadamente para cantar no concerto.

Antonino não estava presente, mas o conde de Bizeux assistiu ao triumpho de Laura, o que, no intimo, lhe deu grande satisfação. A baroneza de Pontual ficou abysmada! A incontestavel superioridade de Laura esmagava-a ao primeiro recontro. Entretanto assaltou-a uma duvida.

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