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Atualizado: 11 de novembro de 2025


A noute de 17 passou-se em afflicções e esperanças; mas quando amanheceu, e os olhos ávidos não poderam tornar a vêr a costa, decidiram formalmente deitar o batel ao mar. Logo todos se precipitaram no barco, ainda suspenso nos apparelhos. A ancia de viver enlouquecia-os; e D. Paulo em sobre o batel, com a espada e a adaga em punho, defendia-o, acutilando os invasores, como n'uma abordagem.

Mas deſpois de ſer tudo ja notado, Do generoſo Mouro, que paſmaua, Ouuindo o inſtrumento inuſitado, Que tamanho terror em ſi moſtraua, Mandaua estar quieto, & ancorado, Nagoa o batel ligeiro que as leuaua, Por fallar de vagar co forte Gama, Nas couſas de que tem noticla, & fama.

A náu sossobrou, enterrando comsigo os homens, as mulheres e «as cousas da India, adquiridas pelos meios que Deus sabe». A viagem da India não terminou aqui. O imperio submergiu-se, mas os salvados foram arrastando ainda, pela arenosa costa, uma vida de miseria e perdição... O batel foi dar á terra em 27°20' sul, na terra dos fumos, a que os cafres chamam Macomata, a Zuluandia.

E lhes dezia que bem podia nosso Senhor por alli trazer outros navjos por acertamento que os levassem aa terra dos christãos. E quando nom, que elle sperava com ajuda de nosso senhor ordenar e engenhar huum navjo ou batel que os levasse por esse mar onde fosse mais seu serviço. Sem embargo de todollos esforços nom prestou aamora da mançeba porque de pasmo morreo.

O seu abatimento, a sua fraqueza, a sua desesperança, apagavam-se, varridos pela aurora derradeira. Repellidos os homens, o batel desceu e poisou no mar. Depois veiu remando, pela pôpa da náu, para receber pela varanda os fidalgos, suas mulheres, e os frades: o commum dos infelizes tinha a bordo um tumulo feito.

101 no batel entrou do Capitão O Rei, que nos seus braços o levava; Ele coa cortesia, que a razão (Por ser Rei) requeria, lhe falava. C'umas mostras de espanto e admiração, O Mouro o gesto e o modo lhe notava, Como quem em mui grande estima tinha Gente que de tão longe

Effectivamente, quando acordei, encontrei-a amontoando uma quantidade de fructas em uma grande concha de tartaruga que o nosso batel deveria levar a reboque, preza por uma especie de cipó. Comprehendi logo que era para uma longa viagem por mar.

Os do batel viam no escuro da noute as luzes das velas accesas ao retabulo da nossa-senhora do castello da pôpa, diante do qual, prostradas de rastos, com os cabellos desgrenhados, chorando, as escravas resavam. Os homens faziam procissões sobre o convez, cantando ladainhas e hymnos.

Pela manhã viram o batel tão perto que chegaram á fala; e pediam ainda que os salvassem com vozes tão profundas e piedosas, que mettiam medo e terror. Finalmente, n'um clamor de gritos e n'uma columna de fumo, espadanando a agua, a náu sossobrou: no alto do capitel da pôpa a escrava, com a creança nos braços, mostrava-a á mãe, desolada no batel.

O diabo, porque era elle em pessoa que assim surgira do mar, empunhara uma espia e, correndo, cabriolando por cima das ondas loucas, entrou a puxar o batel para o lado de terra. Aquella corrida frenetica durou um momento. D'ali a pouco, barco e tripolante desfaziam-se de encontro ás pedras d'uma enseada, perto da capellinha do logar. Viram os meus amigos a acção da justiça de Deus?

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