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Atualizado: 19 de junho de 2025
A ultima viagem através do Barue fez-me melhor apreciar a importancia dos serviços feitos por Manuel Antonio, causando-me cada vez mais admiração o ver como um unico homem, pela sua actividade e energia póde, não só resistir ao ataque que o poderoso e sanguinario Macombe fez á Gorongosa, mas depois perseguir este potentado, vencel-o e dictar absolutamente a lei em todo este vasto territorio.
Se o centro do Barue não é em geral cortado por abundantes cursos de agua, os seus limites são quasi todos determinados por caudalosos rios, cujas margens me parecem excellentes campos para colonisação.
Eu não estava em estado de voltar para traz e tambem suppuz preferivel não mandar para junto das cargas um só moleque, mas sim dizer que as cargas tinham sido entregues ao mambo do Rupire e á sua gente, que por ellas eram responsaveis até as pôrem na povoação de Gossi; propondo-me, porém, logo que chegasse a esta povoação, mandar buscar as cargas abandonadas, por modo analogo ao que já por vezes, até no Barue, tinha tido que fazer, mesmo por falta de forças dos esfomeados carregadores.
No itinerario seguido, a partir da serra Gorongosa para as terras dos landins, o primeiro rio de importancia que se encontra é o Vunduse, affluente do rio Pungue; este affluente, que tem um leito de uns 100 metros de largo, mas não é navegavel, é limite do prazo Gorongosa e do reino do Barue.
Assim a chegada de um correio, a chegada de dois muleques que eu tinha mandado a um ponto do Barue, onde me constou haver algum mantimento, o desejo de eu expedir o meu correlo, tudo foi motivo de desconfiança e de embaraços.
Toda a região de que me tenho occupado, e que comprehende os Campos de Oiro do Imperador Guilherme, corresponde approximadamente com a que no mappa do sr. marquez de Sá é denominada terras do Changamira, e era proprio que fosse dado a esta divisão do districto de Manica o nome de Changamira, limitando-a a E. pelo Caurese e Luenha com o Barue, e ao N. e O. pelo Mazoe com o districto de Tete, e ao S. talvez approximadamente na latitude de 17°,30' ou 17°,40' com outra futura divisão do districto de Manica, de que adiante vou fallar.
Como tenho dito, e como o mappa junto o mostra, o limite oeste do Barue é o rio Caurese que o separa da terra Guessa, e depois mais para o norte o rio Luenha que o separa do Inhachiranga, Inhabaco e Marembe. A ponta norte d'esta terra é pouco accidentada, e quer no meu itinerario da volta, quer no da ida, ao sul d'aquelle, o caminho é facil e quasi horisontal.
O caminho de Chemba torneará a serra da Lupata e todas as que rodeiam Tete, seguindo como o de Senna por terrenos planos até ás origens dos rios, e tem sobre este decidida vantagem por causa das condições relativas em que se acham as duas testas de estrada, e que eu indiquei. Reino do Barue
O grande reino de Barue, que já tinha atravessado ha annos, quando fui a Manica, e ha pouco quando fui ás terras dos landins, foi agora percorrido por mim em toda a sua extensão, de leste até ao seu limite oeste, formado pelo Caurese e depois mais para o norte pelo Luenha. Como é sabido, o rio Inhandue, que banha Gouveia, separa n'esta altura o Barue das terras da soberania portugueza.
Não me é possivel indicar os contornos do reino do Barue; só direi que a villa Gouveia está na margem direita do rio Inhandue, e que as colinas fronteiras na margem esquerda pertencem ao Barue; que para vir de Senna ou de Chemba pelo caminho mais curto para este ponto se atravessa o Inhandue quasi em frente da villa, e portanto se passa pelo Barue; e que nos dois itinerarios, que tenho seguido para ir ha tres annos a Manica e agora ao Gunguneana, passei o rio Vunduse, que sei ser, até á sua confluencia no Aruangua, limite do praso Gorongosa e do reino do Barue.
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