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Atualizado: 11 de maio de 2025
Já em 1780 foi necessario que o governador Pereira do Lago, obrigasse os moradores á cultura do algodão, e em 1760 o governador Pedro de Saldanha de Albuquerque forçou os habitantes de Lourenço Marques a entregarem-se á agricultura, «para ao menos evitarem que até o pão e a mandioca lhes viessem de fóra». Que diria elle hoje, em que vem de fóra não só o pão para os brancos, mas ainda o arroz e o milho para os cafres!
Como o jogo nivella todas as condições, os nobres e os ricaços abancavam em familiar camaradagem, como se a uns valesse o direito do nascimento, e a outros o do ouro. As mãos de todos elles eram grandes e queimadas do sol ou do cigarro. Lembrei-me, de repente, das mãos finas e brancas de D. Christina, polvilhadas de pó de arroz.
O merceeiro mandava-lhe assucar quando elle pedia arroz ou mandava-lhe arroz quando elle lhe pedia assucar. De modo que, n'um momento de desespero, o sabio resolveu um bello dia perder o juizo que até então havia conservado. Fugiu para o meio da rua, andou procurando uma das pôças de agua da chuva, que ainda havia.
O milho, além do consumo no interior do districto, pois que, comquanto pareça incrivel, o districto de Lourenço Marques importa por vezes milhares de saccas de milho e arroz, poderia ser utilisado para fabricação do alcool exportavel para o Transvaal, producto de que já ha montadas fabricas importantes, quer na cidade, quer em Ressano Garcia.
Marido, mulher e um rancho de filhos; gente pobre, é claro; e ajunte-se que a mui ardua fadiga se dava o camponez, para que não faltasse em cada dia, a cada uma das vorazes boquinhas dos garotos, a tigela de arroz do almoço e do jantar.
Era preciso luctar com a fome, e em fevereiro começou a distribuir-se uma sopa economica, de um quartilho de caldo de feijão com arroz e farinha de trigo; no primeiro dia acudiram trezentas pessoas, ao segundo dia subiram já a setecentas as rações.
Passei vagarosamente a mão pelos cabellos: Não, senhor... Venho de Jerusalem! D'assombrado o snr. Lino perdeu a garfada de arroz. E, depois de ter ruminado mudamente a sua emoção, confessou que lhe interessavam muito todos esses lugares santos porque tinha religião, graças a Deus! E tinha um emprego, graças tambem a Deus, na Camara Patriarchal... Ah, na Camara Patriarchal! acudi eu.
Mas, breve, com o glorioso avançar do dia apertava o calor, e então quáse certo era irem os dois amigos demandar por um instante o confortável refúgio de algum dêsses humildes ranchos dos colonos agrícolas, sumaríssimas construções de palha e barro, tímidas e míseras palhoças que abrigavam sob o teto, raso e intonso, uma vida tam elementar como as suas paredes eram primitivas. Ausência quáse total de mobília, reduzida a alguns polidos cránios de vaca servindo de assento, e a raros catres ou esteiras sôltas sôbre a terra nua. A alimentação parca e simples, por igual: carne, pão, mate, açúcar, e mais um pouco de arroz nos dias de festa. Um campo rudimentar de acção e um reduzido vôo de desejos. O miudito espaço fechado por estas ingénuas tócas
Mais leve do que a aza da andorinha... E, nas horas calmosas, eu e tu... Olhando o mar sereno, o mar unido, Comeriamos os dois arroz cosido... Emballados n'um junco de bambu! Fragmento Eu vou contar a grande lenda escura Do fulminado tragico da Luz! Seu antigo esplendor e sorte dura Quando andava entre os povos da Escriptura, E comprava os juizes de Jesus.
Outra larga garfada, concentrada, com uma lentidão de frade que se regala. Depois um brado: Optimo!... Ah, d'estas favas, sim! Oh que fava! Que delicia! E por esta santa gula louvava a serra, a arte perfeita das mulheres palreiras que em baixo remexiam as panellas, o Melchior que presidia ao brodio... D'este arroz com fava nem em Paris, Melchior amigo!
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