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Atualizado: 14 de julho de 2025


No prologo de O. Martins ha mais do que o seu talento; ha tambem o seu coração de amigo, e é isso o que, aos meus olhos, lhe augmenta enormemente o valor. Se houve audacia na minha apreciação, que m'a perdoem, pois, o poeta e o seu critico. Eu não quiz mais do que fazer ver o livro extraordinario dos Sonetos de Anthero á luz da minha impressão pessoal.

E, se alguma vez a encontrou, foi de certo nos instantes em que a imperfectibilidade humana venceu a inspiração divina, foi nos momentos em que dormia Homero, e é uma covardia, sr. Anthero do Quental, aproveitar-se do somno do gigante, para lhe ir estampar na fronte o indelevel estygma da sua imitação.

Quando Germano Meyrelles morreu miseravelmente, deixando duas crianças filhas naturaes, Anthero tomou conta d'ellas e educou-as em sua companhia, deixando-lhes o remanescente da sua herança.

A mensagem tinha os nomes dos srs. Oliveira Monteiro, Ribeiro da Costa e Almeida, Leão da Costa, Anthero d'Araujo, Mendes Correia, Pinto de Mesquita, Chaves de Oliveira, Christiano Vanzeller, Pires de Lima, Teixeira Duarte, Lima Junior, Silva Moreira, Alves Pimenta, José Arroyo, Fernando Bahia, Silva Tapada, Moreira Monteiro, Manuel da Silva Pinto, Vieira d'Andrade, Pedro de Araujo e Tito Fontes.

E, se a raridade é um dos predicados que tornam precioso o mais precioso dos mineraes, os escriptos de Anthero não possuem menos os outros predicados que realçam o diamante: a rijeza e o explendor da fórma em perfeita harmonia com a idéa.

N'este periodo da vida de Anthero era elle dominado por um condiscipulo natural de Penafiel, chamado Germano Vieira de Meyrelles, a quem dedicou a primeira edição das Odes modernas.

No diario portuense A Provincia inseriu Anthero de Quental, em 1886, uma serie de cinco artigos, a proposito da obra de Vianna de Lima, intitulada Exposição summaria das theorias transformistas. A questão versada era e é ainda das mais importantes e das mais disputadas, tanto no terreno propriamente especulativo, como no terreno das sciencias naturaes.

Mesmo com o risco de parecer vaidosa, não quero deixar de offerecer aos meus leitores, a carta, até hoje absolutamente inedita, que Anthero de Quental me escreveu então, depois de ter lido os meus artigos que se publicaram primitivamente no Jornal do Commercio de Lisboa, e que hoje estão incluidos no volume intitulado Alguns homens do meu tempo.

Digam o que disserem, Anthero de Quental foi indubitavelmente, um dos mais fecundos escriptores do seu paiz e da sua epocha. Raros, muito raros, foram as theorias ou problemas da actualidade, ventilados com interesse nos dominios da Sciencia, da Politica ou da Arte que deixassem d'exercitar a penna sempre prestigiosa e sempre elegante do grande Mestre.

Anthero de Quental vivia entre um grupo de estudantes que o divinisára, considerando-o como um apostolo, um iniciador da humanidade. E elle proprio chegou a acreditar n'aquella missão, e passados annos, em uma carta autobiographica, definia-se como o porta-estandarte das idéas modernas em Portugal.

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