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Atualizado: 14 de junho de 2025


Vasco, fitava maravilhado a animação d'aquelle rosto, onde nunca vira o viço da adolescencia, porque, desde menino, vira n'elle sempre lagrimas. «Porque a mulher que ama continuou ella, erguendo intencionalmente os olhos para o retracto de seu marido porque a mulher que ama como eu amei teu pai, Vasco, faz o que fez tua mãi.

A Morte que passava em seu cavallo deu-lhe um sorriso livido e profundo. O teu semblante, ó velho, dá-me abalo, disse a mulher. Não é vulgar no mundo! Dize-me pois que cousas tenebrosas te hão cavado essas rugas dolorosas! «Eu fui o Genio disse um malfadado cantor d'heroes e feitos dos antigos! Amei tudo que é grande e desejado, e terrivel luctei contra inimigos!

O amor, meu amigo, recordo-me ainda do que elle é. Eu tambem amei uma mulher, casei, e, depois de tres mezes de casado, é que me levantei uma bella manhã com a idéa de saber o que ella tinha. Soube que tinha umas leiras que renderiam, em anno de boa colheita, cincoenta mil reis, o maximo. Confessar-lhe-hei que não fiquei contente, por uma razão das mais racionaes que eu conheço.

Tudo que era teu, amei: teus filhos, tua mãe, tua casa, teus creados; as irregularidades irritaveis do teu caracter, os teus vestidos, e as tuas rendas. Creio até que o amava a elle, por que, em meu espirito, a tua imagem andava associada á d'elle. Nem minha mãe amei como a ti. Por ti, têl-a-hia abandonado, com tudo que venero.

Não amei! Mas eu não sou, eu amo.

Bom? quem sabe! desgraçado, sim, ou diz antes, Dorothea, que não é coração; sinto a minha alma, sinto este desejo do céo; recordo quanto amei, quanto soffri, e tudo aceito, e o mais que soffrer, com o contentamento de uma penitente. Pois verás que ainda havemos de ter dias de alegria, Carlota!

Insurgirmo-nos, para quê? Trata de aproveitar a vida, ama, feliz. Ama um vivo! Para que serve o teu amor a um morto? E comtudo, não me esquéças de todo! Tivémos horas atribuladas, é certo, mas quantos dias de tanta doçura? Ah! Foram-se de uma vez para sempre!... Escuta,... amei sempre o pôr do sol... Oh! não!... morrer, por quê?... Ah! viver, viver! Lembra-te da primavera! Do sol! Tão lindo!

Uns fugiam da Fome com espanto. Outros julgavam-lhe a razão incerta. Uma virgem, porem, d'um rosto santo bradou, a face de rubor coberta: Eu amei d'um poeta a fronte amada! Ai! quem déra essa lagrima gelada! «Porem nada te dou, por que sou pobre, a ti que és pobre como eu sou tambem. Sobe acima do azul que a todos cobre, acima dos Despresos, do Desdem.

Não quer outra indemnisação em quanto fôr do mundo; depois que a morte arrefecer a escuridão dos seus olhos, pouco é, e de poeta, o que elle deseja para si: «Depois que entre os abraços delirantes De todos os que amei, findar meus dias, Sepultai-me n'um valle ignoto e fertil.

«Nunca ninguém te amou como eu te amei!... Deixa que a ave siga no seu rumo, em busca de ilusões da vida efémera. Une-te a mim e, desprendido então de quanto foge e passa na incerteza, redimido em meu peito hás-de subir

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