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Está a amanhecer lá fóra, e os cinzentos azues dessa madrugada de inverno entram no quarto, com albescencias funeraes que me espantam. Pelas quatro horas Pratas que lhe sustinha o pulso, dá de repente um grito: é o momento: e o velho erguendo-se, em vez de correr ao filho morto, é contra nós que parece crescer, rigidamente...» Eis o final do drama! Mas quem é aquella mulher de negro?
Um dia, ao amanhecer, depois de grandes abraços da tia, partiu para Santa Apolonia, com um gallego que lhe levava o bahú. A madrugada rompia. A cidade estava silenciosa, os candieiros apagavam-se.
E a mãe de Maria recordava-se da sua infancia, e perguntava a seu marido se as lagrimas da filha seriam as precursoras de alguma paixão infeliz. Era indiscreta a pergunta. Não se dera nunca o incentivo de suspeita. A vida de Maria não tinha um instante mysterioso a seus paes. Trabalho e oração não tinha outro desvelo desde o amanhecer até á ultima benção pedida a seus paes.
O creado d'Antonino, de cada vez que o visconde não dormia em casa, dizia que elle ficava em casa de Linda. Os creados da cantora sempre que ella só de manhã voltava para casa, pensavam que Laura tivesse passado a noite em casa do visconde. Geralmente Antonino voltava para o boulevard Haussmann ao amanhecer. Laura, porém, só deixava o ninho a hora adiantada da manhã.
Teve tentações de se matar, na impotencia de soccorrêl-a. As restantes horas d'aquella noite passou-as em raivas e projectos de vingança. Com o amanhecer esfriou-lhe o sangue, e renasceu a esperança com os calculos.
Quando a custo me pude desviar do tumulto, comprimi com o meu lenço a ferida, e esperei ensejo de poder fugir para morrer em paz debaixo de algum tecto piedoso. Não pude. Ao amanhecer fomos levados á casa do noviciado, e fechados á chave com vigias á porta, para não tentarmos o arrombamento. «Olhavamo-nos com uma especie de idiotismo doloroso.
Loira, mas do loiro fulvo das abelhas; Fresca como os cravos pelo amanhecer; Brincos de cerejas presos nas orelhas, Na boquita rosea tres canções vermelhas, Na aguilhada, ao alto, uma estrelinha a arder! Descalcinha e pobre, mas sem ar mendigo, Nada mais esvelto, mais encantador!
Tudo o mais é sepulchro branqueado Por embusteira mão; Tudo o mais vãos prazeres, que só trazem Remorso ao coração. Passarei minha noite a luz tão meiga, Até o amanhecer; Até que suba á patria do repouso, Onde não ha morrer. Veia tranquilla e pura Do meu paterno rio, Dos campos, que elle réga, Mansissimo armentio.
O tratamento grosseiro e aspero do patrão e do caixeiro mais velho da loja, a rudeza do trabalho, as condições pessimas do quarto em que dormia, sem luz, com pouco ar, entre quatro paredes humidas e pegajosas, a lida continua desde o amanhecer ate á noite, transformaram em pouco tempo o pobre rapaz, como se o minasse uma doença grave. Tinha perdido a côr sadia e a vontade de comer.
Retirae-vos, que sou chamado ao côro.» «Retiraram-se; mas, dois dias depois, ao amanhecer, foi aberta por violencia a portaria. Alguns homens d'alli sahiram vestidos, e armados como guerrilheiros. O padre porteiro, que subira á cella do prelado a annunciar-lhe o acontecimento, encontrou um cadaver. Ao passar-lhe a mão pela face topou um crucifixo inclinado sobre o seio.
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