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Atualizado: 3 de junho de 2025


Tambem tu, Leonor, tambem tu escarneces da minha desgraça? lamuriou elle, buscando enternecel-a com os seus queixumes. Eu? Que lembrança! casquinou nervosamente a loura. Eu posso escarnecer de um amante feliz, de um seductor audacioso e arrojado, que affronta impavido os perigos e os rigores da justiça para possuir por força a mulher que por bem não quiz amal-o?!

Quero pedir-lhe perdão, amal-o, servil-o, ser a sua criada, a sua enfermeira... Parou, e desprendendo-se do meu braço: E a outra? Não a quero vêr ! Ella está ? Não quero que ella o trate. Mato-a, se a vejo. A outra, não, não, não! Não a deixe chegar ao d'elle. Peço-lhe a si. Não, não a deixe chegar. Eu , eu basto.

Muito ha, ditosa irmã do mais ditoso Adonis, que eu suspirava por apascentar meus famintos olhos no manjar succulento das rosadas faces do snr. Antonio José da Silva, vosso mano, e querido meu. Vi-o uma vez. Vêl-o e amal-o foi obra d'um momento. Nunca mais meus olhos tristes provaram os carinhosos afagos de Morpheu.

Quantas noites, quantas! elle ali dormia Pelo mez das ceifas, quando o luar é morno, E das restolhadas, quentes como um forno, Se evolavam cheiros d'arreçã bravia!... Como não sentir um entranhado afecto, Como não amal-o com veneração, Se lhe dera a trave que sustenta o tecto, Se lhe dera o berço onde repoisa o neto, Se lhe dera a tulha onde arrecada o pão!

Sem o sentir bem, ella começou a amal-o, a amal-o tambem.... Quando, por acaso, encontrava-o em casa da prima, córava, julgava soffrer e gosar a um tempo e entrava a fital-o amoravel e longamente, com essa persistencia abstracta dos verdadeiros extases apaixonados....

Perdoar-lhe para amal-o dizia ella na sua consciencia isso nunca, em quanto a mão de Deus me não desamparar, mas perdoar-lhe para que a justiça divina se aplaque; oxalá que a sua felicidade dependesse do meu perdão, que tão recommendado me foi pelos dous anjos que fallam do ceo... Assucena acreditava no seu consorcio espiritual com as almas do conego, e de sua irmã.

Estou de mais castigada por ter crido que podia impunemente amal-o! Fui prudente; e por isso não é meu marido ultrajado que castiga a minha culpa; mas castigo mil vezes mais cruel é o meu amor. Mereço esta pena... e é o snr. que me pune! Continuei callado: e ella, com a boca a trasbordar sarcasmos, proseguiu:

E quem te diz que não? Eu julgo indifferente Que tenhamos no Mestre aquelle descendente Do nome de David ao mundo promettido Pelo Senhor. Amal-o é todo o meu sentido. Porque bem vejo a força enorme, o poderío Que exerce na cidade.

Lembra-se da carta em que lhe pedia que me esquecesse? Pois bem; hoje tem o meu querido amigo a razão por que lhe dizia essas palavras. Não o conhecia bem e receiava affeiçoar-me demasiado a um homem cujas apparencias eram as de um aristocratico viveur. Sinto que hei de amal-o, que hei de amal-o talvez mais do que o sr. deseja e o amor é, ás vezes, cruel tyranno intransigente e molesto.

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