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Melhor fôra, acrescento eu, saber conhecer o feitio mental dos alunos, agrupá-los consoante as suas semelhanças e diferenças, e saber administrar-lhes os mesmos conhecimentos por métodos diferentes, aqueles que melhor se acomodem e mais convenham ao seu feitio. As mesmas doenças não se tratam sempre do mesmo modo; tem que se atender ao doente. No ensino sucede a mesma coisa.

Tem sido sempre minha principal preocupação o professar pedologia que possa directamente aproveitar ao ensino primário, não aconselhando senão processos de observação e experiência, fáceis, compatíveis com a preparação dos alunos da Escola Normal Primária, e que não distraíam os mestres das obrigações didácticas, e antes pelo contrário contribuam para que melhor as cumpram, fazendo sempre lembrar-lhes que, mais do que ministrar noções, lhes compete preparar o espírito dos alunos para as receber, e para isso é indispensável saber conhecer os alunos, saber o que são, conhecer a personalidade de cada um, e saber-lhes aproveitar o feitio.

Elementos para a elaboração de um projecto de distribuição de água esterelizada aos alunos do Liceu de Camões Artigo publicado na Medicina Moderna, 1911. Ensino útil e ensino utilitário Artigo publicado no Tempo, de Lisboa, 1911. Cantinas escolares Carta ao Snr. Presidente da República, publicada no jornal República, 1911.

Diz Claparède num livro, cuja leitura muito lhes aconselho (Psychologie de l'enfant):«Muitas pessoas supõem que a prática do ensino pode formar o professor e dar-lhe a verdadeira experiência. Seguramente, a importância da prática é capital para formar um especialista numa determinada arte. Mas é preciso esforçar-se por reduzir ao mínimo as experiências, as tentativas, sobretudo quando se trata de seres humanos. O professor que entra na prática da sua profissão, sem ter o menor conhecimento de psicologia, vê-se naturalmente reduzido a tentar, a fazer experiências com que os alunos podem sofrer; é obrigado a experimentar in anima vili, e algumas vezes essas experiências são demasiado longas e peníveis para as gerações de alunos que as têm de sofrer. Sem dúvida, a prática pode, dentro de certos limites, compensar a insuficiência dos conhecimentos teóricos, mas

Um dos jornais da cidade, ao noticiar que eu ia proceder ao exame dos alunos, falou em daltonismo, e isso fazendo-me suspeitar uma confusão entre o exame da agudeza visual e o do sentido cromático e recordando-me da importância que êste pode ter na escolha dos candidatos a professores, resolveu-me a fazer a minha primeira lição dêste ano sôbre o sentido cromático e os seus defeitos, e proceder, como procedi, a um exame elementar dêsse sentido.

No exame sumário que pratiquei em alunos desta Escola, empreguei, em vez de meadas, carrinhos de retrós, de quatro côres: vermelho, verde, azul e amarelo, e para cada uma destas côres escolhi dois tons, um muito carregado e outro muito leve.

Jorge Cid, que a medida e observação periódica de todos os alunos fôsse feita duas vezes ao ano, nos primeiros meses do ano lectivo, a começar em outubro, e naqueles que imediatamente precedem as férias grandes, nos três últimos.

Que a dedicação e a lialdade com que sempre uso servir nos lugares para que me nomeiam, possam compensar outras minhas faltas, que eu possa provar ao digno director e ao ilustre corpo docente dêste estabelecimento de instrução, a que agora muito me honro de pertencer, quanto desejo contribuir para o bom nome e reputação desta Escola, e finalmente que eu possa ter o maior e melhor pago que desejo ter: o poder ouvir dizer aos meus alunos que na vida prática de bastante lhes serviu o que procurei ensinar-lhes, os conhecimentos que lhes transmiti, os hábitos que lhes criei e as prelecções que lhes fiz.

Não pensava noutra coisa senão naquella sua entrada para o colegio em que todos os alunos são pequeninos homens, pequeninos militares de botões reluzentes, barretina, dragonas, e duma compostura grave de disciplina rígida.

Procedi a êsse exame não como médico, mas como professor, e procedi por fórma a dar-lhes uma norma de inspecção, segundo a qual todos, no exercício das suas funções, em qualquer escola que seja, poderão proceder a ela, e por meio dela classificar, segundo a visão e a audição, os seus alunos em um dos três grupos: supra-normais, normais, infra-normais, distribuindo-os nas salas das classes pela maneira que mais convêm ao ensino: adiante os que ouvem e vêem pouco, ao meio os que vêem e ouvem regularmente e ao fundo os que ouvem e vêem melhor. Tive sempre tambem o cuidado de, quando verificava a existência de anormalidade, ou melhor, quando encontrava candidato que via ou ouvia a uma distância notávelmente inferior

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