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Atualizado: 19 de junho de 2025


Deixo de notar o que pensou em todo o caminho; não pensou nada. As idéas marinhavam-lhe no cerebro, como em hora de temporal, no meio de uma confusão de ventos e apitos. Entre ellas rutilou a faca de bordo, ensanguentada e vingadora. Tinha passado a Gambôa, o Sacco do Alferes, entrára na praia Formosa.

O dialogo que segue porá os nossos leitores ao corrente do assumpto que tratavam, e que, como terão advinhado, não era outro senão o dos desditosos amores da ingenua victima do alferes.

Não obstante, um dia em que segundo o costume que havia adoptado desde a noute fatal, se entregava aos seus solitarios passeios á beira mar, viu approximar-se o alferes de Othello, o qual se lhe dirigia com o sorriso nos labios.

Fernando Corrêa abriu uma clareira entre a multidão. Descobriram-se todos, exclamando: «Chega o fidalgo! deixem passar o fidalgo.» E o fidalgo entrou, perguntando quem era o assassino de seu irmão. Assassino... não!... respondeu o alferes. Fui eu quem o feri, e honro-me de ser ferido pelo cavalheiro com quem me bati.

Logo me justificarei com documentos. Pelo que respeita ao romance de Pizarro, tão sómente dous elementos de verdade historica podemos aceitar-lhe: a existencia do alferes e a do castello de Aguiar. E o certo é que ao meu intelligente amigo não corria o dever de maiores exactidões. Primeiramente direi do castello.

Se D. João II não augmentou em coutos, honras e senhorios a casa do alferes de seu pai, não o arguamos por isso, sem haver a certeza de que Duarte de Almeida sobrevivesse ao Africano.

O consentimento, porém, do bondoso principe não tolheu que o alferes, acossado pela perseguição de sicarios, se evadisse da côrte, refugiando-se nos arrabaldes de Braga, d'onde em vão implorou por mediação de amigos a malograda protecção do principe.

E para aquella hora ante da peleja deu o Principe á sua gente por apellido S. Jorge e S. Christovão, S. Jorge por padroeiro de Portugal, e S. Christovão por devoção de Jorge Corrêa, commendador do Pinheiro, que na mesma hora lh'o lembrou; era alferes do Principe que levava sua bandeira Lourenço de Faria, homem fidalgo, que n'este dia e em todolos outros por sua obediencia e esforço o fez como bom cavalleiro, e o Principe por tal o reconheceu sempre.

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