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Atualizado: 16 de julho de 2025
Para a direita descia, transmalhada, uma pequena povoação de negros, com curraes de gado murados de pedra solta, e leiras de terra cultivada ao comprido da agua clara. Por traz da aldeia ondulavam grandes pradarias de herva alta, onde a caça abundante esvoaçava. E para a esquerda era o escuro, silencioso, infindavel deserto.
Isso não me custava, acostumada desde criança ás madrugadas na aldeia. Mas, depois de me levantar, não podia correr pela quinta, abrindo o apetite ao almoço suculento que me esperava na mêsa; tinha que fazer a cama, arrumar o quarto, e estudar.
Na minha aldeia nunca ouvira falar em evangelho senão no latim do Padre Zé, á missa, quando a minha mãe nos dava a consolação de nos pôrmos de pé. Mas estava acostumada a conversar com o Anjo da guarda como se fosse um irmão, e no rosto delicado das esbeltas Santas góticas, que ornavam as paredes da nossa velha igreja, lia enlevadoras historias que ellas me sorriam...
Maria está vestida de branco, e Filippe receia que o ar picante da noite a moleste. Coração em labaredas levam elles; mas o fogo intimo não basta a retemperar a temperatura da atmosphera. Os catarrhos são pensão de amadores nocturnos. Estão os cavallos arreados na aldeia proxima, á mão do velho e leal creado de Filippe.
A ordem que eu mantenho é outra historia da carocha como a do inimigo que eu combato. «Na minha aldeia, onde nunca de memoria de homem appareceu o bico de uma bayoneta, todos vivem em harmonia e em paz. Aqui, onde a ordem é mantida por dez ou doze regimentos, ha desordens todos os dias e todos os annos ha revoltas. Revoltas de quem, meu capitão? Dos sargentos!
Eusebio Seabra, chamado por antonomasia o Brazileiro. Era um homem de cincoenta annos; bem figurado e sisudo, de falar compassado e com seus quês de oraculo, phrases sentenciosas e ares de protecção a todo o mundo. Saira creança da aldeia e fôra tentar fortuna ao Brazil. Por lá esteve quarenta annos, e voltou o homem grave que vemos e rico. Como enriqueceu não sei, e ninguem na terra o sabia.
Mauricio chegou-se á janella: Mas é preciso, de quando em quando, examinar as estrellas tambem. E ellas hoje que estão tão scintillantes! Ah! grande novidade no nosso firmamento! Graças a Deus que, além de nós, ha já mais alguem na aldeia que não dorme a estas horas! Jorge fechou o livro, e foi ter com o irmão á janella. Que queres dizer? perguntou aproximando-se.
D'ahi a alguns mezes, passando pela mesma aldeia e tendo de fallar com o professor, entrei na escola, onde reconheci immediatamente os meus dois pequenos; o que não quiz mentir, sorria-me, emquanto que o outro, vendo-me, baixou os olhos.
Critica litteraria: A viagem por terra do sr. João Penha. Verso: Lisboa negra, Confidencias, Evangelho, Não! mil vezes não!, Sim! mil vezes sim!, Sonho Garretteano, A Virgem do Castello e Outonaes. Theatro: Aldeia na Côrte, de collaboração com D. João da Camara. Th.
Entretanto, cá fóra, cortando o socêgo da noite allumiada pelo meigo luar ou pela claridade das longiquas estrellas, o sino da egreja começa a dobrar ás almas, segundo o tradicional costume da aldeia, repercutindo-se o som de valle em valle, pelos campos além, penetrando os limites da freguezia visinha, até se perder na solidão da noite...
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