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Que ditosa panella, a de outros tempos, Onde cahisse o lenço de Alcobaça Que limpasse o cachaço de algum frade! Sahia a olha convertida em banha. Hoje o frade, sequer, sabe o Larraga Ou Brillat-Savarin. Dantes o frade Era um poço ambulante de sciencias.

D. Pedro parece que não pensava n'outra cousa senão na sua Ignez, elle trasladou-a, com um estadão nunca visto, de Coimbra para Alcobaça, onde lhe mandara fazer um tumulo que era mesmo uma lindeza. Elle declarou que tinha casado com ella, e até se diz que a sentou, depois de morta, no throno, e mandou que todos lhe beijassem a mão.

Como foi trasladada Dona Ignez para o mosteiro de Alcobaça, e da morte d'el-rei Dom Pedro. Porque semelhante amor, qual el-rei Dom Pedro houve a Dona Ignez, raramente é achado em alguma pessoa, porém disseram os antigos que nenhum é tão verdadeiramente achado, como aquelle cuja morte não tira da memoria o grande espaço do tempo.

Mas seja qual for a historia d'esses pormenores, qualquer que venha a ser a liquidação definitiva d'esse acontecimento historico, o que não póde pôr-se em duvida, deante dos dois sarcophagos de Alcobaça, é que houve n'esses amores todo um idyllio de sublime poesia do coração, todo um drama vibrante de sentimento, poetico e grandioso.

O que falta n'esse colosso de pedra que se chama o convento de Mafra, para de algum modo o vitalisar na sua inutilidade monumental, para lhe dar uma pulsação, um toque de vida, uma scentelha de espiritualidade, é um poema de amor como aquelle que se perpetua sob as abobadas rôtas do templo de Alcobaça, salvando-o do esquecimento.

A conquista de Lisboa, de Santarem, de Leiria e de outras terras importantes, a fundação dos mosteiros de Alcobaça, de Tarouca, de Santa Cruz de Coimbra e de S. Vicente de Fóra, a edificação da cathedral de Lisboa, e o desastre de Badajoz em que Affonso Henriques ficou prisioneiro do rei leonez, terão o seu devido logar em outro livro d'esta collecção, assim como todos os acontecimentos importantes do seu reinado.

Foi em Alcobaça que lhe desabrochou no coração o primeiro amor, primeiro e unico de toda a sua vida, o que então era raro e hoje é rarissimo.

Mas, tornando ao conto, escreve ainda D. Rodrigo da Cunha: «Não é o Flos sanctorum de Alcobaça o que faz menção d'este milagre, que deu occasião a se converterem tantas almas n'este nosso Bispado, e em lugares tão visinhos ao Porto. No Breviario antigo da de Oviedo, se acha um hymno, que se costumava a resar na festa de Sanct'Iago aos 25 de julho, em que claramente se faz allusão a elle.

O parocho coçou desconsoladamente a cabeça: Ah, padre-mestre... Isso é outra difficuldade... Tem-me apoquentado muito... Naturalmente dal-o a criar a alguma mulher, longe, p'ra Alcobaça ou p'ra Pombal... A felicidade, padre-mestre, era que a criança nascesse morta! Era um anjinho mais... rosnou o conego sorvendo a sua pitada.

Estiveram na Batalha, onde D. Pedro ajoelhou diante do tumulo de seus pais, quedando-se tambem algum tempo diante do jazigo que elle proprio devia ir povoar. Estiveram em Alcobaça, e d'alli seguiram para Rio Maior, onde o infante reuniu o conselho.

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