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Atualizado: 8 de outubro de 2025
Mas tudo tem um fim, e em breve, sossobrando pelo peso das encharcadas vestes, cessou de cantar, e tornou-se cadaver levado pela corrente. Oh! desgraçada! afogada!! Sim, Laerte! Sequem-se as minhas lagrimas; já tiveste agua em demasia, infeliz Ophelia! Mas porque? Mais força tem a natureza do que a vontade; todos lhe devemos obediencia. Para que uma falsa vergonha?
O tabaco é o veneno rei dos venenos, um elixir que mata lentamente, que embriaga, que socega os nervos, que enfraquece a memoria e dá ás pernas uma preguiça deliciosa, que faz achar boa a cama pela manhã, quando o ar está cheio de neblina e na rua afogada em lama se ouvem os pregões e o sussurro dos que teem que fazer, dos que trabalham.
E o nosso amor, Raymundo! balbuciou a donzella, afogada em lagrimas. Oh! cala-te, Branca, não vês que me despedaças o coração? Queres que eu perca o animo, queres que o puro azul dos teus olhos me faça esquecer que existe outro céo, outra ventura que não seja o teu amor, outro dever que não seja o adorar-te?
As senhoras, de cabeça baixa, levavam o lenço ao rosto, e poucos momentos depois não poderam conter os soluços que rompiam-lhes o seio. Com a voz afogada pela commoção e a vista empanada pelas lagrimas, eu tambem cerrando ao peito o livro aberto, disparei em pranto e respondia com palavras de consolo ás lamentações de minha mãe e suas amigas.
Entretanto, senhoreou-se d'elle presadissima tristeza, que a pobre esposa não sabia nem podia consolar. Esquartejava-lhe o coração aquelle espectaculo de incessante latrocinio e sordido desavergonhamento de costumes. Olhava contra o mar, e perdia a vista afogada nas lagrimas, exclamando: «Não hei de mais ver-te, ó minha filha... não hei de mais ver-vos, meus filhos...»
Sob a janella vicejava fartamente uma horta, com repolho, feijoal, talhões de alface, gordas folhas de abobora rastejando. Uma eira, velha e mal alisada, dominava o valle, d'onde já subia tenuemente a nevoa d'algum fundo ribeiro. Toda a esquina do casarão d'esse lado se encravava em laranjal. E d'uma fontinha rustica, meio afogada em rosas tremedeiras, corria um longo e rutilante fio d'agua.
Saíam ás vezes de tarde, recolhiam alta noite; eu córava profundamente no meu coração, e sorria-lhes. O olhar dos homens era-me insupportavel: parecia-me envolver uma affronta. Imaginava que era publica a aventura do meu coração, que era julgada como uma creatura de paixões faceis, o que dava a todos o direito de me fazerem córar. Quantas vezes sahi do theatro afogada em lagrimas!
Ah! no exilio, quantas vezes, Afogada entre gemidos, Mormurára a seus ouvidos A voz do paiz natal! E ouvindo-a sua alma, em impetos Do mais sincero heroismo, Sonhava em transpôr o abysmo E libertar Portugal!
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