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Atualizado: 4 de junho de 2025


E beijava-a, no aquecimento febril da sua paixão sensual, ébrio de gozo, como um rapaz estroina que saboreia uma garrafa de champagne, sem se lembrar que tem de pagar depois. Alugaram um carro, e partiram.

Nem depois de acordar te procurei no leito Como a esposa sensual do Cantico dos canticos. Se é amar-te não sei. Não seí se te idealiso A tua côr sadia, o teu sorriso terno, Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso Que me penetra bem, como este sol de inverno. Passo comtigo a tarde e sempre sem receio Da luz crepuscular, que enerva, que provoca.

Que lhes importam os grandes bens da Terra a Côr, a Fórma, o Perfume?... O ridiculo em que me têem, porque hei cantado a alma do rochedo, a symphonia da linha, a perversão sensual, fonte da Morte, e, conseguintemente, o melhor elo da Vida, pois que solda o corpo á terra, a alma á planta, fundindo o Universo numa confusão sublime!

São factos o proprio sonho, a chimera... Creio na vida eterna pelo Amor. O Amor, fundiu em mim Deus, Perversão, Desgraça... O Bem e o Mal deram a figura que sou um bronze de sentimento. Realizo o genio sensual da humanidade nevrosada e a vida suave de toda a Belleza humilde!

Extincto todo o capricho sensual, ligações moraes nos poderiam prender, e essas desvaneceram-se ao vêr por terra todas as illusões de emenda, de doçura, de resignação, que d'ella esperava para resgatar a nossa falta commum. Restaria a compaixão pela sua desventura e o receio de uma allucinação que, pondo-lhe termo á vida, aggravaria as minhas dores com o mais pesado remorso. Tudo isso passou!

Nem os desenganos o desenganam; nasceu affectivo; affectivo tem vindo caminhando pela vida fóra, da primavera para o estio, do estio para o outomno, que se lhe desverdece, e nem os gêlos do inverno lograrão provavelmente resfrial-o. Na festa da Primavera, n'esses dias do amor sensual e egoista, bem que innocente, ¿que pedia elle aos amigos para quando não existisse?

O ferro do assassino Podia, hoje, matal-a, que o meu peito Seria o esquife embalsamado e fino D'aquelle corpo sem rival, perfeito. Por isso é muito altiva e apetecida; E o goso sensual de a vêr vencida Ha de ser forte, extranho e singular... Como o das cousas dignas de castigo; Ou d'um amante sacerdote antigo, Derrubando uma deusa d'um altar.

Palavra Do Dia

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