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Que val eterno vagueiar no espaço, Se nosso nome se afundou no olvido? «Impio, silencio! A tua voz blasphema Da noite a paz perturba. Verme, que te rebellas Sob a mão do Senhor, Vês os milhões d'estrellas De nitido fulgor, Que, em ordenada turba, A Deus entoam incessantes hymnos? Quantas vezes apaga Do livro da existencia Um orbe a mão do Eterno!
Oh, talvez, como o vate, ainda algum dia Terei de erguer á Patria hymno de morte, Sobre seus mudos restos vagueiando! Sobre seus restos? Nunca! Eterno, escuta Minhas preces e lagrymas: se em breve, Qual jaz Sião, jazer deve Ulissea; Se o anjo do exterminio ha-de risca-la Do meio das nações, que d'entre os vivos Risque tambem meu nome, e não me deixe Na terra vagueiar, orpham de Patria.
Na garganta da serra ou sobre o outeiro, Pelo pinhal da encosta ou na campina, Nesse dia de atroz carnificina, Negros uns vultos vagueiar se viam: A cruz do Salvador na esquerda erguida, Na dextra o ferro, preces blasphemando, «Não perdoeis a um só! feros bradando, Entre as fileiras rapidos corriam: E era o monge que bradava, E era o monge que corria, E era o monge que, blasphemo, Preces vans a Deus fazia; Vans que, á tarde, nesse plaino No sangue d'irmãos retincto, Só restava o moribundo, O cadaver só do extincto.
Palavra Do Dia
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