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O neto, orpham tambem, nascêra posthumo, e custára a vida a sua mãe, filha querida e predilecta da velha. Antes da splendida doação de Fr. Diniz, a familia, que era de boa e honrada descendencia, podia dizer-se pobre; depois viviam remediadamente. Mas a velha não quiz nunca sahir do modesto estado em que atélli vivêra.

Oh, talvez, como o vate, ainda algum dia Terei de erguer á Patria hymno de morte, Sobre seus mudos restos vagueando! Sobre seus restos? Nunca! Eterno, escuta Minhas preces e lagrymas: se em breve, Qual jaz Sion, jazer deve Ulissea: Se o anjo do exterminio ha-de riscá-la Do meio das nações, que d'entre os vivos Risque tambem meu nome, e não me deixe Na terra vaguear, orpham de Patria.

E eu tão feliz! por não estar affeito, Hei-de sorrir, Senhor! quazi com gosto. Até com gosto, sim! Que faz quem vive Orpham de mimos, viuvo de esperanças, Solteiro de venturas, que não tive? Assim, irei dormir com as crianças Quazi como ellas, quazi sem peccados... E acabarão emfim os meus cuidados. Clavadel, outubro, 1895. Não me esqueço de si, minha Mãe, fôra Onde fôra. Se fosse agora...

Pelas campinas, Cubertas de cadaveres, regadas De negro sangue, elle segou seus louros; Louros que vão cingir-lhe a fronte altiva, Ao som do choro da viuva, e do orpham; Ou, dos sustos senhor, em seu delirio, Os homens seus irmãos flagella e opprime.

O neto, orpham tambem, nascêra posthumo, e custára a vida a sua mãe, filha querida e predilecta da velha. Antes da splendida doação de Fr. Diniz, a familia, que era de boa e honrada descendencia, podia dizer-se pobre; depois viviam remediadamente. Mas a velha não quiz nunca sahir do modesto estado em que atélli vivêra.

Pelas campinas, Cubertas de cadaveres, regadas De negro sangue, elle segou seus louros; Louros que vão cingir-lhe a fronte altiva Ao som do choro da viuva e do orpham; Ou, dos sustos senhor, em seu delirio, Os homens, seus irmãos, flagella e opprime o filho do se julga um nume, Porque a terra o adorou: o desgraçado Pensa, talvez, que o verme dos sepulchros Nunca se ha-de chegar para traga-lo Ao banquete da morte, imaginando Que uma lagea de marmore, que esconde O cadaver do grande, é mais duravel Do que esse chão sem inscripção, sem nome, Por onde o oppresso, o misero, procura O repouso, e se atira aos pés do throno Do Omnipotente, a demandar justiça Contra os fortes do mundo, os seus tyrannos.

Oh, talvez, como o vate, ainda algum dia Terei de erguer á Patria hymno de morte, Sobre seus mudos restos vagueiando! Sobre seus restos? Nunca! Eterno, escuta Minhas preces e lagrymas: se em breve, Qual jaz Sião, jazer deve Ulissea; Se o anjo do extermi­nio ha-de risca-la Do meio das nações, que d'entre os vivos Risque tambem meu nome, e não me deixe Na terra vagueiar, orpham de Patria.

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