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Este acto, porém, era simultaneamente um episodio da guerra com Leão, porque o wali de Badajoz se collocára sob a suzerania de Fernando II, e porque a praça ficava para fóra dos limites de leste, marcados em Zamora ás futuras conquistas do rei de Portugal sobre os musulmanos. A cidade caiu sobre o ataque do portuguez. Colhidos por surpreza, os defensores encerraram-se na alcaçova, resistindo.

O papado exercia então na Europa uma especie de suzerania espiritual sobre os principes christãos; porque no meio d'esses guerreiros, bravios e timidos como selvagens, o sacerdote tinha verdadeiramente o poder de condemnar em nome de Deus. Uma excommunhão valia muitas vezes mais do que um exercito.

As expressões de cordialidade que acudiam aos labios de Chateaubriand nas suas entrevistas com Borges de Barros, brigavam com a actividade de Hyde de Neuville em Lisboa, o qual, no intuito exclusivo de abolir a connexão entre Portugal e a Inglaterra, açulou a resistencia do Reino que, não tendo mais o que invocar para explicar sua opposição, se apegára por ultimo á phrase pomposa de que abandonar um tal imperio sem defender-se seria deshonroso para a nação, e proclamára fazer questão pelo menos da suzerania nominal do Rei de Portugal.

Thutmés I, rei do Egypto, fez acceitar pelos Phenicios a sua suzerania; mas esse facto foi-lhes antes util do que prejudicial, porque lhes proporcionou a faculdade de commerciarem no Egypto, passando a estabelecer feitorias nas cidades do delta, e chegando até a terem uma colonia sua estabelecida n'um bairro especial de Memphis, por elles exclusivamente habitado.

Na nova campanha Portugal não pôde esquivar-se a reconhecer a suzerania de Leão, e perdeu as terras de que pertendia o dominio absoluto.

Affonso de Aragão seu padrasto não existia; o conde de Barcelona, e o rei de Navarra reconheciam a suzerania de Leão; a Castella era sua igualmente; o emir de Roda submettêra-se espontaneamente. Alem dos Pyreneos os condes de Tolosa e outros senhores prezavam-se de serem vassallos de D. Affonso.

E a Austria entrava no negocio cheia de benevolencia, porque Canning convencêra tão perfeitamente Metternich que a destruição do throno brazileiro, fatal no caso de falhar o reconhecimento, seria mais perniciosa ao principio monarchico, por ambos os estadistas acatado, do que a acceitação da separação dos dous reinos, que o Chanceller austriaco, após demorar por alguns mezes sua resposta ao gabinete de Lisboa, declarára sem ambages que lhe não parecia possivel restabelecer-se a situação anterior á Independencia e que o mais avisado seria, na hypothese muito provavel do Brazil não consentir em acceder a uma autonomia completa e effectiva, debaixo da suzerania portugueza e sob o governo de um principe portuguez, assegurar a corôa americana para a Casa de Bragança.

Esta proposta era dirigida ao papa Innocencio II, porém foi Lucio II quem respondeu ao rei de Portugal nos principios de maio de 1144. A resposta não era facil, porque o summo pontifice não podia resolver este negocio, sem renunciar á suzerania de um reino ou á amizade de um dos soberanos mais poderosos do mundo.

Havia um soberano, rei dos reis: o papa. Porque não seria Affonso Henriques vassallo do papa? Collocasse os seus reinos sob a suzerania papal, e nenhum imperador das Hespanhas ousaria tocar-lhes. assim a sua corôa ficaria segura na cabeça, d'elle e de seus descendentes. A suzerania do papa era de resto infinitamente menos incommoda. Reduzia-se a uma pequena somma de dinheiro. Um nada!

Na jerarchia feudal havia graus diversos de suzerania e vassallagem correspondente; e os tratados de Zamora alteravam a natureza, mas não quebravam de todo os laços que prendiam Portugal ao corpo da grande monarchia peninsular.

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