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O natural, porém, é que, respeitando a corrente dos negocios estabelecida, Santa Cruz com seu porto no Guapay seja a primeira escala para o Atlantico do trafego de Sucre, de seu departamento e tambem de toda a parte meridional da Bolivia, ao passo que Cochabamba com o porto de Vinchuta sel-o-ha para o centro e norte da republica.

Assim, por exemplo, no de Sucre á Santa Cruz de la Sierra, cuja differença de nivel entre os pontos terminaes é maior do que a de Cochabamba para Vinchuta, na distancia de 127 leguas a carga de 10 arrobas não paga senão seis a sete pesos, o que vem a ser no caso mais caro menos de 12 reis ou 0,6 do centavo por legua e por arroba, e por tonelada em todo o trajecto 48 a 56 pesos . Ainda n'um outro caminho, que consta ser dos mais ruins e que desce a cordilheira de um dos povoados mais elevados do seu plató superior , o frete é inferior a um centavo ou 20 reis por legua e por arroba.

Dentro de dous annos, se crescer na mesma proporção que o do Perú, poderá triplicar como aconteceu, elevando-se a mais de 1.000.000 pesos; somma que subiria de um modo espantoso, caso então entrassem com algum contingente Cochabamba, Sucre e La Paz, cujos departamentos no todo ou em parte estão destinados a ser tambem tributarios da linha do Madeira.

Estes e os seguintes dados são, em geral, extrahidos da excellente obra Bosquejo estadistico de Bolivia por José Maria Dalence. Chuquisaca, 1851. A cidade de Sucre ou Chuquisaca está situada na ramificação dos Andes, que fórma na Bolivia o divortium aquarum entre o Amazonas e o Prata.

O departamento de La Paz por si continha 519.465 habitantes e o de Chuquisaca 193.124. Estractos do Guia Geral de Rúck Sucre 1865.

Via de Santa Cruz e porto fronteiro do rio Mamoré. Transporte de Santa Cruz a Sucre a 7 pesos por 10 arrobas. Pelo porto de Cobija. Fretes costumados. Via de Santa Cruz e Sucre. Por Cobija e Potosi. Entre Potosi e Tarija 8 pesos por carga de 10 arrobas. Pelo caminho de Sucre a Tarija. Frete de 1 centavo por legua e por arroba. Via de Arica. Via de Vinchuta e Cochabamba.

Nos que cruzão a cordilheira oriental, sobretudo no de Sucre a Santa Cruz, ao contrario, a linha é quasi sempre povoada e cultivada, nunca faltando boas pousadas com pasto e agua para os animaes; o que acontecerá tambem entre Cochabamba e Vinchuta, logo que o respectivo caminho seja melhorado e frequentado.

Haverá, portanto, a poupança desta avultada quantia na conducção de cada tonelada, fazendo-se o commercio de Cochabamba com a Europa pela via do Madeira. Sucre, capital da Bolivia, demora a 65 leguas de Cochabamba e a 127 de Santa Cruz; e por intermedio de qualquer destas cidades póde commerciar com o Atlantico de preferencia á via usada hoje de Cobija.

Não levando em conta senão as duas carreiras principaes que propuzemos; a 1.^a que, servindo a Exaltacion, Trinidad e Loreto termina em Vinchuta, porto que será a sahida da cidade de Cochabamba e por ella do centro e do norte da Bolivia; e a 2.^a, que fazendo escala tambem naquellas povoações, se destina a conduzir o commercio da cidade de Santa Cruz de la Sierra e por intermedio della o de Sucre, capital da republica, e a de suas provincias meridionaes, supporemos que em cada uma das citadas linhas haja movimento igual de negocios, e recordaremos que de Guajaramirim, termo da estrada das cachoeiras, a Vinchuta o frete foi avaliado em 25 cents. ou 500 rs. e que o daquelle porto ao do Rio Grande, fronteiro a Santa Cruz, o foi em 45 cents. ou 900 rs.

E de Europa a Sucre $213,6 427$200 Economisando todavia em cada tonelada sobre o frete actual por Cobija $66,4 132$800 Finalmente, si se adoptar o caminho que passa por Vinchuta e Cochabamba, o frete da tonelada será: Da Europa a Cochabamba $124 248$000 De Cochabamba a Sucre, 65 leguas a razão de 1 centavo ou 20 rs. por legua e por arroba, por tonelada $52 104$000 Somma $176 352$000

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